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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Vermelho como o céu



Em uma pequena vila da Toscana (Itália) vive Mirco (Luca Capriotti), que aos dez anos já é um entusiasta do cinema. Certo dia, ao brincar com um rifle do pai, um tiro acidental lhe atinge a cabeça. O garoto sobrevive, mas perde a visão. Impedido de se matricular na escola pública regular, é enviado ao Instituto David Chiossone de Gênova, exclusivo para cegos. Nos turbulentos anos da década de 1970, período de protestos políticos e manifestações estudantis, a lei italiana considerava indivíduos cegos inválidos e, portanto, privados de certos direitos. E é justamente nessa instituição especial que Mirco encontra um velho gravador de som e descobre um universo novo, mágico. Essa e outras aventuras do menino (como reunir colegas e visitar uma sala de cinema às escondidas) fazem com que ele seja expulso do colégio. O interessante é que o fato desencadeia inúmeras reações populares em defesa do garoto e, conseqüentemente, da cidadania e educação.

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