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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Dicas para educadores de Indivíduos que estão no Espectro Autista (E.A

Segundo orientações do Indiana’s Autism Leadership Network (2008)

o Procure se aproximar do autista pela lateral e lentamente para evitar assustá-los. A visão periférica que eles têm ajuda no do processamento para entender que alguém está se aproximando. Evite chegar bruscamente ou aparecer de repente.
o Use comunicação não-verbal sempre que puder (junto com a fala). Por exemplo: aponte para o lugar que se pretende ir, empurrre a cadeira na direção do aluno indicando que é para se sentar, etc.
o Use ordens diretas e literais. Evite expressões idiomáticas, sarcasmos, piadas.
o Use um tom de voz calmo. Uma voz gritada e excitada provoca alunos irritados.
o Os suportes visuais são benéficos mesmo quando a criança parece não precisar mais deles.
o Lembre-se de que pessoas no E.A. normalmente tem falhas nas habilidades sociais. Insira lentamente e naturalmente estratégias que visem a estimulação de habilidades como cooperar, partilhar, ajudar, trocar turnos, responder, etc.
o Ofereça um tempo para a resposta antes de você repetir a ordem. Autistas podem levar mais tempo para compreender a sua instrução.
o Estrutura é importante para a organização. Ajude o aluno a desenvolver um repertório de coisas que se pode e se espera fazer. Por exemplo: listas do que irá acontecer no dia, seqüencia de materiais que tem que pegar, ordem das tarefas que irão acontecer, etc.
o Siga sempre uma agenda e ensine sobre as variações. Ex: mesmo que toda terça e quinta tenha aula de informática, isso não significa que as atividades deverão ser as mesmas toda terça e quinta. Existe a flexibilidade dentro da rotina.
o Aprenda a reconhecer os sinais de ansiedade ou stress como intensificação de movimentos, tosse, rosto mais rosado, risadas, gritos…Quando entender que há sinal de stress, tente acalmar a criança, diminua seu tom de voz e suas exigências neste momento.
o Quando você for tentar eliminar um comportamento inaceitável, sempre identifique e organize uma habilidade alternativa ou comportamento substituto.
o Indique quando uma atividade está para terminar. O uso de um sinal auditivo como uma campainha ou sino, pode ser útil para a formação do conceito de FIM.
o No processo de ensino use o que o aluno já traz de conhecimento, interesse e fixações. Construa o material a partir destes tópicos para fortalecer a auto-estima.
o Mantenha um contato próximo com a família e outros profissionais.
o Proporcione pausas durante as atividades.
o Estimule a localização de um grupo social, clube, organização recreativa, etc. Bases para o lazer são importantes. Ajude a família a proporcionar momentos de lazer para o aluno.
o Antecipe alguns conceitos novos (ou conteúdos) para que estes possam ser incluídos no contexto geral da escola e da vida do aluno.
o O ultimo objetivo para qualquer aluno é o fortalecimento da habilidade de ser independente e ter sucesso na vida adulta. Por isso, o ensino de comportamentos de autonomia devem ser considerados em qualquer idade.

Agradecimento especial para: Roma Osterloo, Eilleen Kalman, Edi Powell, Karen Cooper and Olivia Schueler do Indiana’s Autism Leadership Network. Organizado por: Dr. Cathy Pratt, Diretora do Indiana Resource Center for Autism, Indiana Institute on Disability and Community

www.iidc.indiana.edu/irca.

Adaptação: Equipe CEDAP

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