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quinta-feira, 19 de abril de 2012

Deficiência intelectual

1. Ofereça sempre ao aluno com deficiência intelectual (DI) o mesmo que oferece aos outros. Não se esqueça que a sua escrita, os seus desenhos, as suas realizações, muitas vezes apresentadas por garatujas, objetos sem forma, têm valor social e não linguístico ou figurativo. por isso, se os outros alunos vão ao quadro fazer uma tarefa, chame-o também. Dê-lhe todos o material utilizado na escola - cadernos, livros, estojos, tesoura, etc. 2. Para garantir sempre a participação do aluno com DI nas atividades consideradas muito elevadas para o seu grau cognitivo, busque embutir nelas algum elemento que lhe chame a atenção. Por ex. no quadro registe com cores diferentes as operações de expressão matemática complexa. Faça desenhos para ilustrar os textos, enfeite o quadro com molduras de flores, letras, números, bonecos. Todos esses elementos contribuem para chamar a atenção dos alunos. 3. Faça um portfólio do aluno com DI, vá colocando numa pasta tudo o que ele produzir durante o ano. No final poderá ter uma visão mais detalhada do seu processo de evolução e, dessa forma, dar continuidade ao trabalho com maior segurança. Esse procedimento também contribui para a avaliação da família e muitas vezes dele próprio. Ao observar os seus trabalhos, o aluno com DI pode vir a construir um conceito de continuidade ou visão de si mesmo. 4. Procure proporcionar ao aluno com DI tantas tarefas quantas forem dadas aos outros. Por ex. quando precisar mandar recados a outro professor ou à secretaria da escola, peça-lhe que o faça. Nesse caso é preciso que todos os alunos e funcionários estejam avisados de que ele poderá ter essa incumbência e, portanto, circular livremente pela escola. 5. Criar ambiente de aula que favoreçam a aprendizagem, tais como atelier, cantinhos, oficinas, etc. 6. Promover o desenvolvimento de atividades adaptativas: sociais, de comunicação, cuidado pessoal e autonomia.

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