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domingo, 12 de junho de 2011

RECURSOS PEDAGÓGICOS ACESSÍVEIS

A atual Política de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva propõe
uma nova abordagem teórico-prática do ensino especial.
Para exercer suas funções de acordo com os preceitos dessa nova orientação, o professor de educação especial volta-se para o conhecimento do aluno. Para isso, ele precisa desenvolver a habilidade de observar e de identificar as possíveis barreiras que limitam ou impedem o aluno de participar ativamente do processo escolar.
Precisa também aprender a estabelecer parcerias que o apoiarão no atendimento a esse aluno.
O que é importante observar e registrar sobre os alunos para a identificação de necessidades, habilidades e dificuldades?
Um roteiro de perguntas pode nos ajudar na coleta de dados para selecionar o recurso
adequado às necessidades do aluno.
l- Quem é o aluno?
2- Quais as principais habilidades manifestadas pelo aluno
e/ou relatadas por seus familiares?
3- Quais as necessidades específicas deste aluno,
decorrentes da deficiência ou imposta pelo ambiente escolar?
4- Como a família resolve os problemas decorrentes destas necessidades no ambiente
familiar?
5- Que tipo de atendimento na área da saúde ou da educação o aluno já recebe e
quais são os profissionais envolvidos neste atendimento?
6- Qual a impressão do professor da escola comum sobre o aluno?
7- Como está organizado o plano pedagógico do professor comum e quais são os
objetivos educacionais e as respectivas atividades que ele propõe à sua turma?
8- Quais as necessidades relacionadas a recursos pedagógicos ou de acessibilidade
apontadas pelos professores para atingir os objetivos propostos para o aluno?
9- Como é a participação do aluno nas atividades propostas à sua turma da escola
comum? Ele participa das atividades integralmente, parcialmente ou
não participa?
l0- Quais barreiras existem à participação e ao aprendizado do aluno nas tarefas
escolares e que poderão ser eliminadas com a utilização de recursos pedagógicos
acessíveis?
l1- Quais as condições de acessibilidade física da escola? Há rampas, banheiros adequados,
sinalizações, entre outros?
l2- Há auxílio de mobilidade para o aluno, tais como cadeira de rodas simples ou
motorizadas, bengalas, corrimões nas escadas, auxílio para transferência da cadeira
de rodas?
l3- Os materiais pedagógicos são adequados? Há lápis e canetas ajustados à condição
do aluno, alfabeto móvel, pranchas com letras e palavras, computador, teclados e
mouses especiais, acionadores, órtese de mão funcional para escrita e digitação,
ponteiras de boca ou cabeça?
Com esses dados, o professor do AEE pode descrever a situação do aluno na sala de
aula e identificar suas necessidades; este é o primeiro passo para a elaboração do Plano de AEE e, consequentemente, para a seleção e/ou construção dos recursos necessários.
Outros pontos que devem ser observados com relação à utilização dos recursos, tanto
na sala comum quanto no AEE são:
l- Os recursos selecionados e colocados à disposição dos alunos estão atingindo os
objetivos educacionais aos quais foram propostos?
2- A utilização dos recursos está sendo acompanhada pelo professor do AEE, para
a realização das adequações necessárias?
3- O aluno, usuário do recurso, está sendo ouvido com relação à funcionalidade
do mesmo?
Os recursos selecionados pelo professor do AEE para solucionar as dificuldades funcionais dos alunos podem ser de alta ou baixa tecnologia.
Recursos de baixa tecnologia são os que podem ser construídos pelo professor do AEE
e disponibilizados ao aluno que os utiliza na sala comum ou nos locais onde ele tiver necessidade deles.
Recursos de alta tecnologia são os adquiridos após a avaliação das necessidades do
aluno, sob a indicação do professor de AEE.
Para descrever a utilização de recursos pedagógicos de acessibilidade na escola, temos de estar atentos às características do aluno, à atividade proposta pelo professor e aos objetivos educacionais pretendidos na atividade em questão.
Diversas atividades exigem dos alunos competências como leitura, escrita, produção
gráfica, manifestação oral, exploração de diversos ambientes e materiais.
A dificuldade do aluno com deficiência para realizar essas atividades acaba limitando ou impendido sua participação na turma.

O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO PARA O ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

O trabalho do professor de atendimento educacional especializado voltado para o aluno com deficiência intelectual se caracteriza essencialmente pela realização de ações específicas sobre os mecanismos de aprendizagem e desenvolvimento desses alunos.
O professor do atendimento educacional especializado deve propor atividades que contribuam para a aprendizagem de conceitos, além de propor situações vivenciais que possibilitem esse aluno organizar o seu pensamento.
Esse atendimento deve se fundamentar em situações-problema, que exijam que o aluno utilize seu raciocínio para a resolução de um determinado problema.

O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO NA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS

É função do professor do AEE organizar situações que favoreçam o desenvolvimento do aluno com deficiência intelectual e que estimulem o desenvolvimento cognitivo e da aprendizagem.
É também seu papel produzir materiais didáticos e pedagógicos, tendo em vista as necessidades específicas desses alunos na sala de aula do ensino regular. Esse trabalho deve se realizar focalizando as atitudes do aluno diante da aprendizagem e propiciar o desenvolvimento de ferramentas intelectuais que facilitarão sua interação escolar e social.
No trabalho do AEE, o professor exerce um papel importante na construção do conhecimento do aluno. O aluno com deficiência intelectual constrói conhecimentos exercitando sua atividade cognitiva que é estimulada pela intervenção intencional desse professor.
O trabalho do professor de AEE consiste: 1- na gestão dos processos de aprendizagem,2- na avaliação desse processo ,3- em seu acompanhamento.

1-GESTÃO DOS PROCESSOS DE APRENDIZAGEM
A gestão dos processos de aprendizagem consiste na organização de situações de aprendizagem nos espaços das salas de recurso multifuncional, bem como na interlocução com o professor do ensino comum.
A ação do professor na sala de recurso multifuncional deve centrar-se na atenção aos aspectos que podem potencializar o desenvolvimento e a aprendizagem do aluno com deficiência, objetivando também eliminar as barreiras que dificultam a aprendizagem desse aluno. Para potencializar o desenvolvimento e a aprendizagem do aluno com deficiência intelectual, o professor poderá usar recursos de baixa e alta tecnologia, selecionar e produzir materiais.
O professor do AEE, ao interagir com o professor do ensino comum, obtém informações sobre a freqüência, permanência e participação do aluno na sala de aula.

2-AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE APRENDIZAGEM E DA INCLUSÃO DO ALUNO NA ESCOLA

No atendimento educacional especializado, a avaliação se efetiva através do estudo de caso, que visa a construir um perfil do aluno que possibilite elaborar o plano de intervenção do AEE. O estudo de caso se faz através de uma metodologia de resolução de problema, que identifica a sua natureza e busca uma solução. O estudo de caso deve ser efetivado pelo professor
do AEE em colaboração com o professor do ensino comum e com outros profissionais que trabalham com esse aluno no contexto da escola.
A avaliação alcança três ambientes principais do aluno: sala de recursos multifuncionais, sala de aula e família. Na escola, a avaliação deve ocorrer em diferentes ambientes e em diferentes momentos. Por exemplo, o professor do AEE deve observar a organização e a gestão da sala de aula, o recreio, as brincadeiras, as atividades realizadas na biblioteca e no laboratório de informática. A avaliação realizada na sala de recursos multifuncionais, na sala de aula e na família visa recolher informações sobre o aluno considerando seis aspectos principais: desenvolvimento intelectual e funcionamento cognitivo; a expressão oral; o meio ambiente; as aprendizagens escolares; o desenvolvimento afetivo-social e as interações sociais; os comportamentos e atitudes em situação de aprendizagem e o desenvolvimento psicomotor.
A partir das informações obtidas nos três ambientes de avaliação, o professor do AEE constrói o perfil do aluno, bem como identifica a natureza do problema que mobilizou o encaminhamento desse aluno para a sala de recurso multifuncional.

A AVALIAÇÃO NA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS
Na sala de recursos multifuncionais, o aluno com deficiência intelectual poderá ser avaliado em função dos aspectos motores, do desenvolvimento da expressão oral e escrita, do raciocínio lógico matemático, do funcionamento cognitivo, da afetividade (comportamento e interação) e da relação que o aluno estabelece com o saber. Esta avaliação deve ser realizada preferencialmente
através de situações lúdicas, as quais devem permitir a livre expressão do aluno.
O professor do AEE acolhe a queixa trazida pela família ou pelo professor do aluno a respeito das dificuldades enfrentadas por este no contexto escolar. Como já referido anteriormente, ele avalia o aluno nos diferentes ambientes nos quais ele está implicado (família, escola, sala de recursos multifuncionais). Nesta avaliação, o professor do AEE considera os diferentes aspectos implicados no desenvolvimento do aluno, tal como já citado.
Em relação aos aspectos motores, é importante que o professor observe se o aluno é capaz de manipular objetos de diferentes texturas, formas e tamanho, se ele é capaz de pegar no lápis para pintar, desenhar, bem como para fazer o traçado das letras. No caso do aluno apresentar acentuadas dificuldades motoras que impeçam o movimento necessário para realizar desenhos ou o traçado das letras, o professor deve começar a avaliação utilizando folhas
de papel madeira e ir diminuindo gradativamente o tamanho do papel até chegar a usar o papel ofício para realizar pintura livre ou pintura a dedo dentre outras atividades.
O fato de apresentar dificuldade motora não impede o aluno de participar de atividades de escrita ou de pintura , pois são muitas as possibilidades que o aluno pode ter para expressar sua representação do mundo. O computador se constitui em um recurso importante para expressão do aluno, além de outros recursos que o professor pode lançar mão para permitir a manifestação do conhecimento da criança. Estes recursos podem ser utilizados por ocasião da avaliação do aluno. Para avaliar o desenvolvimento da expressão oral, o professor deve observar se o aluno compreende determinadas mensagens (recados), se ele é capaz de expressar suas idéias de modo coerente com o contexto em questão, mesmo quando ele não é capaz de falar. Nesse caso, ele pode, por exemplo, expressar sua compreensão através de desenhos, apontar o material apresentado pelo professor e ainda pode realizar movimentos corporais afirmativos ou negativos. Ainda com relação à expressão oral o professor deve verificar se o aluno verbaliza de forma clara suas idéias, se ele faz uso, ao falar, de um vocabulário amplo e diversificado.
Essa avaliação pode ser feita por meio do reconto de uma história, que ele pode registrar pelo desenho ou construção de maquete, modelagem ou, ainda, pelo jogo simbólico. O aluno poderá ainda relatar situações vivenciadas, ou ainda usar prancha de comunicação ou jogos educativos para expressar seu conhecimento. Todos esses recursos possibilitarão a expressão oral do aluno e oferecerão informações importantes ao professor no sentido de compreender
sua expressividade verbal e não verbal.
Na avaliação da aquisição da língua escrita, diferentes atividades podem ser utilizadas com o objetivo de informar ao professor o conceito que o aluno tem sobre a escrita. Para exemplificar esse procedimento de avaliação, três exemplos serão apresentados: a atividade de avaliação do nome próprio, a produção espontânea e a leitura do texto memorizado1 . Aavaliação do nome
próprio objetiva verificar se o aluno compõe seu nome (que pode ser feito com alfabeto móvel) e se atribui importância à seqüência e ao conjunto das letras que formam seu nome.
Na avaliação desse conhecimento, o professor deverá considerar se o aluno compõe o nome próprio sem ajuda do professor; se ele considera que o seu nome está escrito, mesmo quando falta alguma das letras que o compõe; se ele considera que seu nome está escrito quando todas as letras estão visíveis, ainda que a ordem das mesmas tenha sido alterada, e, por fim, se ele considera que seu nome está escrito quando todas as letras estão presentes na ordem adequada. As concepções que o aluno apresenta a respeito do seu nome indicam ao professor como este aluno está interagindo com a escrita do próprio nome, mesmo quando este ainda não produz esta escrita de modo independente e convencional.
A avaliação da produção espontânea tem por objetivo verificar as hipóteses de escrita do aluno. O procedimento consiste, na proposição da escrita de uma lista de palavras de um mesmo grupo semântico (lista de animais, de frutas, de brinquedos, dentre outras) pelo aluno.
A partir das produções dos alunos (diferentes representações gráficas) o professor pode identificar o nível de compreensão que o aluno tem do sistema escrito. A avaliação com base na leitura de um texto memorizado tem por objetivos verificar se a criança lê o texto de memória ou se utiliza outras estratégias para realizar a leitura e ainda serve para verificar se a criança localiza no texto palavras solicitadas pelo professor.
Nessa avaliação, o professor deverá observar: se o aluno lê o texto se apoiando na memória, lê o texto utilizando diferentes estratégias, indica as palavras solicitadas com apoio na memória ou lê, convencionalmente, as palavras solicitadas pelo professor.
Outras propostas de avaliação da linguagem escrita podem ser efetuadas pelo professor do AEE, não com o intuito de alfabetizar esse aluno, mas com o objetivo de identificar sua evolução em leitura, as concepções que esse aluno apresenta sobre o universo da escrita, bem como sua relação com o saber escolar.
A forma como o aluno se relaciona com o saber tem papel importante em seu processo de aprendizagem. Se este aluno se percebe como sujeito de aprendizagem capaz de contribuir ativamente com a construção de saberes no interior de seu grupo ele certamente terá uma motivação maior na mobilização de seus mecanismos de pensamento. A sala de aula comum se constitui espaço privilegiado para essa troca de saberes nas diferentes áreas de conhecimento. O aprendizado da matemática pode ser uma fonte de desenvolvimento intelectual e social muito importante para os alunos que apresentam deficiência intelectual. Para isto, é essencial que os aprendizados façam sentido para eles. É preciso que esses alunos sejam capazes
de ver a pertinência dessa aprendizagem em situações concretas. Muito frequentemente, o ensino da matemática para os alunos que apresentam deficiência intelectual apela unicamente para os aprendizados mecânicos fundamentados na repetição e na memorização.
O sentido que o aluno imprime às suas ações e o significado que dá aos signos lingüísticos e matemáticos que manipula são determinantes para o processo de aprendizagem deles.
Logo, a intervenção do professor deve ser proposital para que o aluno dê sentido ao que faz e ao que expressa.
O professor da classe regular é o responsável pelo ensino da matemática na sala. O professor do AEE não deve substituir o trabalho daquele professor. Ao professor do AEE, cabe conhecer o que o aluno sabe em função de suas experiências de vida, inclusive na escola.
Deve ser estabelecido um clima de confiança entre professor e o aluno para que este último possa manifestar o que conhece a partir de suas experiências.
A avaliação dessas experiências poderá ser realizada pelo professor do AEE através da proposição de situações-problema contidas nessas experiências, cujas resoluções possam implicar a necessidade de o aluno levantar hipóteses mediante a mobilização de seus conhecimentos prévios. Essa mobilização poderá permitir que ele identifique e analise uma determinada alternativa de resolução de uma dada situação problema, na perspectiva de generalizar para outra situação semelhante. Intervenções como estas são de grande importância para o desenvolvimento intelectual do aluno e poderão contribuir no seu aproveitamento escolar.
Os aspectos sócio-afetivos do aluno que apresenta deficiência intelectual também se constituem foco de atenção do professor do AEE durante a avaliação. Aspectos como
a exclusão social, a dificuldade em interpretar as atitudes e os comportamentos dos outros em relação a si, a dificuldade de se fazer entender pelos outros e enfim, as experiências de fracasso nas diversas situações da vida quotidiana se constituem fatores suscetíveis de contribuir para esta situação. Uma baixa auto-estima pode interferir na motivação do aluno que apresenta deficiência intelectual quando ele está em situação de aprendizado ou de resolução de problemas.
Este modo de funcionamento decorreria de sucessivas experiências de fracasso. Consequentemente, o professor do AEE não deve interpretar os comportamentos de busca de informações no meio externo como sendo a expressão de uma falta de atenção, uma vez que o aluno pode simplesmente estar exercendo um procedimento visando realizar um aprendizado ou resolver um problema.
Além dos aspectos sócio-afetivos relacionados ao deslocamento do saber para o outro e de uma história de fracasso quase sempre associada a essa situação (deslocamento do saber), a avaliação do professor de AEE não pode desconhecer vivências culturais desse aluno. Uma fraca assimilação dos costumes e da cultura do próprio meio pode influenciar na construção
de um pensamento pouco sociabilizado.
O professor do AEE deve levar em consideração essas características no momento de intervir junto ao aluno que apresenta deficiência intelectual. Porém, o professor deverá, sobretudo, mostrar-se plenamente consciente que é muito mais nos gestos e nas atitudes que nas palavras que o aluno que apresenta deficiência intelectual expressa seus sentimentos.
Outro aspecto importante a ser avaliado na sala de recurso multifuncional é a relação que o aluno estabelece com o saber. Se ele mantém uma relação positiva ou se, ao contrário, o aluno não manifesta nenhuma motivação pelos conteúdos escolares. O professor avalia esta dimensão a partir da proposição de atividades pedagógicas (tais como aquelas acima citadas) nas quais ele observa o modo como o aluno as realiza. Ele poderá, também, considerar esse aspecto a partir das informações oferecidas pelo professor do ensino comum.

A AVALIAÇÃO NA SALA DE AULA
Em sala de aula, o professor do AEE avalia como o aluno se relaciona com o conhecimento, como ele responde às solicitações do professor, se ele manifesta atitude de dependência ou autonomia e se é necessário o uso de recursos, equipamentos e materiais para acessibilidade ao conhecimento.
Ele avalia, também, se o aluno apresenta melhor desempenho em atividades individuais, em pequenos grupos ou em grupos maiores e a forma como ele interage com seus colegas. O professor do AEE deve considerar, em sua avaliação, o modo como é feita a gestão da sala de aula pelo professor do ensino comum: a organização do espaço físico, o tipo de atividade proposta, se ele utiliza atividades que permitam o aluno se expressar, se ele está atento aos diferentes ritmos e estilos de aprendizagem dos alunos. Se ele utiliza estratégias da aprendizagem cooperativa e como procede em relação aos agrupamentos dos alunos. Essas informações podem ser obtidas em reuniões pedagógicas ou encontros com o professor do ensino regular.

A AVALIAÇÃO NA FAMÍLIA
O professor do AEE poderá obter junto à família informações a respeito do aluno, sobre o seu desempenho nas atividades domiciliares, bem como sua relação com o ensino e com os conteúdos escolares.
É importante que o professor do AEE compreenda como o aluno se comporta em casa do ponto de vista da comunicação e da interação com os familiares, em que situações ele manifesta atitudes de autonomia e de dependência e como a família se relaciona com ele, ou seja, se há manifestação de superproteção ou de abandono. O contato com a família é fundamental, para que se possa conhecer o comportamento do aluno no ambiente familiar, quais suas preferências, como ele se relaciona com os familiares, o que gosta de fazer durante os momentos livres e quais as expectativas da família em relação
ao aluno na escola e fora dela.
Com base nas observações nesses três ambientes, o professor do AEE será capaz de construir um perfil do aluno, identificando as potencialidades e dificuldades do dele e dos demais atores envolvidos com esse aluno nestes três ambientes: sala de aula comum, sala de recurso multifuncional e ambiente familiar.
O ACOMPANHAMENTO
O acompanhamento consiste no desenvolvimento de ações que visam ao progresso no desenvolvimento e na aprendizagem do aluno, bem como a sua melhor interação no espaço escolar. Ele visa à transformação, se necessário, dos esquemas de aprendizagem do aluno, bem como das práticas dos diferentes atores (professores e familiares) que atuam com esse aluno.
As características do desenvolvimento e da aprendizagem do aluno com deficiência intelectual podem interferir no seu processo de construção do conhecimento. A ação pedagógica voltada para esse aluno deve resultar em opções que indiquem à possibilidade de reorganizar situações de aprendizagem que favoreçam esse processo.
O acompanhamento implica, necessariamente, na elaboração de um plano de atendimento educacional especializado. Esse plano consiste na previsão de atividades que devem ser realizadas com o aluno na sala de recurso multifuncional. O acompanhamento prevê a articulação do professor do AEE com outros profissionais que possam dar suporte às necessidades
específicas desses alunos. Prevê, também, a articulação com a família no sentido de construir as condições propícias ao desenvolvimento e aprendizagem. O acompanhamento implica na necessidade de avaliação permanente da evolução do aluno nos diferentes espaços educacionais
e no redimensionamento do plano do AEE.

O ACOMPANHAMENTO NA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS
Afunção do professor do AEE consiste em propor atividades que permitam eliminar barreiras na aprendizagem e otimizar a aprendizagem dos alunos e sua inclusão no ensino regular. Essa ação, certamente, terá uma repercussão positiva no desempenho do aluno na sala de aula comum.
O acompanhamento do AEE se organiza a partir de um plano de atendimento educacional especializado que o professor deve elaborar com base nas informações obtidas sobre o aluno e a problemática vivenciada por ele através do estudo de caso. De posse de todas as informações sobre o aluno, bem como dos recursos disponíveis na sala de aula, na escola, na família
e na comunidade, o professor do AEE elabora seu plano.
Para elaborar o plano, o professor mobiliza os diferentes recursos disponíveis (escola, comunidade etc) e faz uma articulação com o professor do ensino comum. O professor do AEE prevê um determinado período para o desenvolvimento do seu plano, ao término do qual ele fará uma
avaliação no sentido de redimensionar suas ações em relação ao acompanhamento do aluno. O acompanhamento é, essencialmente, o desenvolvimento e a avaliação do plano de AEE.
O acompanhamento na sala de recursos multifuncionais visa, também, à organização da expressão verbal. Desse modo, é importante que o professor organize situações que permitam ao aluno estabelecer diferenças entre as características da língua oral e escrita. O professor
do AEE deve proporcionar ao aluno o contato com as mais variadas formas de comunicação, porque esse contato possibilita o entendimento e a ampliação do seu vocabulário. Ele deve organizar situações em que o aluno seja provocado a se expressar oralmente através de descrições de imagens, fotos, recontos orais e relatos de experiências. A capacidade de estabelecer relações entre ações vivenciadas se constitui uma fragilidade do aluno com deficiência
intelectual. A oralidade pode possibilitar o desenvolvimento dessa capacidade, permitindo-lhe transitar pelo mundo da representação, porque a palavra substitui o mundo físico dos objetos, ela permite ao sujeito planejar e organizar o pensamento, contribuindo para a compreensão da palavra oral e para a interpretação de significados. A ampliação do vocabulário possibilita o seu uso de modo compreensivo. O acompanhamento visa, também, à superação de atitudes de dependência que comumente o aluno com deficiência intelectual apresenta em situações em que ele é desafiado a resolver uma determinada situação problema. Desse modo, é importante que o professor do AEE proponha atividades que promovam a vinculação do aluno com o êxito, bem como organize situações de aprendizagem a partir dos interesses manifestados pelo aluno e escolhas diante das possibilidades existentes. Essa proposta é possível na medida em que ocorra a promoção de situações diversificadas que permitam ao aluno se expressar livremente na sala de recursos multifuncionais e na sala de aula. A oferta dessas diferentes opções de atividades tem influência no desenvolvimento da autonomia e na independência do aluno frente às diferentes situações de aprendizagem. O professor do AEE pode propor a realização de jogos que demandem desafios que implicam
o uso de estratégias cognitivas quando contextualizadas nas experiências e conhecimentos prévios do aluno em situações de resolução de problema.
Na sala de recursos multifuncionais, o professor do AEE deve realizar ações específicas pelas quais os alunos possam distinguir o que é essencial do que é secundário no processo de compreensão de uma história ou de outras situações. Por exemplo, diante de uma situação problema vivida por um personagem de uma história em quadrinho solicitar que o aluno identifique as causas e conseqüências da situação vivida pelo personagem dentro da lógica do aluno.O professor pode planejar diferentes situações que possibilitem a livre expressão do alunona dramatização, na pintura, no desenho, na modelagem, na dança, na música, na escrita, no jogo pedagógico e em outras.
Quaisquer que sejam as possibilidades de expressão utilizadas pelo aluno, o professor de- Na sala de recursos multifuncionais, o professor do AEE deve realizar ações específicas pelas quais os alunos possam distinguir o que é essencial do que é secundário no processo de compreensão de uma história ou de outras situações. Por exemplo, diante de uma situação problema vivida por um personagem de uma história em quadrinho solicitar que o aluno identifique as causas e conseqüências da situação vivida pelo personagem dentro da lógica do aluno.O professor pode planejar diferentes situações que possibilitem a livre expressão do alunona dramatização, na pintura, no desenho, na modelagem, na dança, na música, na escrita,no jogo pedagógico e em outras. ve aceitar a pauta produzida, valorizando-a.
O professor do AEE seleciona situações problemas, nas quais o aluno possa agir inteligentemente de acordo com a sua lógica considerando os fins a que se propõe e os meios que utilizou para atingi-la. Esse tipo de procedimento implica a utilização de estratégia cognitiva que permite melhorar seu funcionamento cognitivo coordenando meios e fins para realizar a atividade.
Geralmente a pessoa que apresenta deficiência intelectual não utiliza de maneira espontânea as estratégias cognitivas que permitam antecipar suas ações. O professor tentará, então,fazer com que o aluno reconstitua essas ações no plano do pensamento e organizá-las em função do fim que ele pretende alcançar. Por exemplo, se ele quer construir uma maquete, deverá
reunir os elementos necessários para essa construção. Qualquer situação concreta real e de interesse do aluno pode ajudar na capacidade de antecipação.
Em atividade de agrupamentos de imagens e de objetos, o aluno deve estabelecer livremente os critérios desse agrupamento e explicitá-los dentro da sua lógica de significação.
As possibilidades de atividades dessa natureza são muitas. O que importa, entretanto, é que ao longo dessas atividades o professor esteja presente no desenvolvimento delas, que ele encoraje o aluno e o apóie no planejamento de seus procedimentos, questionando sobre as razões de suas ações. O aluno poderá transferir esses conhecimentos nas atividades de sua rotina.
Todo o acompanhamento e as atividades aqui propostas almejam desencadear o conflito cognitivo.
Mas este só se efetivará mediante o reconhecimento do conflito pelo aluno. Quando, por exemplo, ele se auto-questiona, ou seja, duvida e entra em contradição com o que faz, diz, explica.
O conflito cognitivo pode emergir da discordância do aluno diante do resultado antecipado de uma ação e daquele por ele observado.
Ele pode, também, resultar de uma oposição entre pontos de vista de colegas em uma situação de resolução de problemas.
Os exemplos que acabaram de ser apresentados são ilustrações de intervenções que podem contribuir para o desenvolvimento da inteligência do aluno.
É importante não negligenciar os alunos que apresentam deficiência intelectual no início da escolarização bem como na educação infantil.
As dificuldades de evocação e de representação das crianças que apresentam deficiência intelectual e a sua limitada representação do mundo, ou seja, de interiorização da realidade pode ter uma influência negativa sobre a capacidade de significação dessas crianças,
isto é, sobre a capacidade de dar sentido às atividades de natureza intelectual que lhes são propostas e, consequentemente, de mobilizar eficientemente seus esquemas cognitivos ou lingüísticos.
A atividade apresentada a seguir é fundamentada na interiorização da ação e é destinada a favorecer o desenvolvimento das estruturas intelectuais em crianças que apresentam deficiência
intelectual.A imitação e o jogo têm um papel muito importante na diferenciação entre significantes e significados e, conseqüentemente, na interiorização da ação.
É importante ressaltar que as ações do acompanhamento expressam o plano de atendimento educacional especializado, o qual é elaborado de acordo com a necessidade específica de cada
aluno.
O ACOMPANHAMENTO NA SALA DE AULA
O acompanhamento do professor do AEE na sala de aula do ensino comum se caracteriza por uma interlocução em que o professor do AEE deve procurar ouvir as dificuldades encontradas por esse professor para ensinar ao aluno com deficiência intelectual no contexto da sala de aula. Quando as dificuldades forem do âmbito da gestão da classe ou do ensino formal,essas dificuldades devem ser discutidas pela equipe pedagógica da escola da qual os professores
em questão devem participar.
A participação do aluno na sala de aula regular não deve ser negligenciada É importante considerar que a interação do aluno com seus pares na classe comum fazem dele um agente participativo que contribui ativamente para a constituição de um saber compartilhado.
O aluno deverá perceber-se como sujeito que contribui para a construção de saberes coletivos, retirando disso múltiplas vantagens, inclusive a de acessar um papel social valorizado. Oportunizar ao aluno com deficiência intelectual viver integralmente a sua escolarização no espaço da sala de aula comum permite que ele se beneficie dessa convivência.

Bibliografia>A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar : o atendimento educacional especializado para alunos com deficiência intelectual / Adriana Leite Lima Verde Gomes, Jean-Robert Poulin, Rita Veira de Figueiredo.Coleção A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar

ROTEIRO PARA PROPOSIÇÃO DE UM CASO

As questões abaixo têm por objetivo orientar o professor do AEE para propor um caso. Trata-se de um roteiro e, portanto, o professor irá utilizá-lo sem a preocupação de responder pontualmente às perguntas e nem mesmo limitar-se a elas.
A proposição do caso não deverá abordar apenas a queixa da professora e o tipo de deficiência do aluno, ou dados clínicos a seu respeito. Ele deverá conhecer e descrever o contexto educacional ao qual está inserido o aluno, abordando suas dificuldades, habilidades, desejos, preferências, entre outras questões relacionadas ao seu cotidiano escolar.
A coleta de dados para a descrição do caso pode ser feita por meio de observações diretas, entrevistas, gravações, avaliação escrita, análise de documentos, pareceres pedagógicos e clínicos, entre outros. Esse material também é importante para a 2ª. Etapa do estudo de caso: análise e clarificação do problema.
O roteiro não deve ser respondido como um questionário.

A) Informações referentes ao aluno: idade, série, escolaridade, tipo de deficiência, outros.

B) Informações coletados do/sobre o aluno:

• O aluno gosta da escola?
• Tem amigos?
• Tem um colega predileto?
• Quais as atividades que ele gosta mais de fazer?
• Para ele, que tarefas são mais difíceis? Por quê?
• O aluno é capaz de expressar suas necessidades, desejos e interesses? De que maneira?
• O aluno costuma pedir ajuda aos professores? Por quê? Qual é a opinião do aluno sobre seus professores?
• Por que ele acha importante vir à escola e estudar nela?
• Está satisfeito com os apoios (material pedagógico especializado, equipamentos, informática acessível, intérprete, outros atendimentos) que dispõe no momento? Desejaria ter outros? Quais?

C) Informações coletas da/sobre a escola:

• O aluno participa de todas as atividades e interage em todos os espaços da escola? Como? Se não participa, por quê?
• Das atividades propostas para a turma, quais ele realiza com facilidade e quais ele não realiza ou realiza com dificuldades? Por quê?
• Como é a participação do aluno nas atividades propostas à sua turma? Participa das atividades integralmente, parcialmente ou não participa?
• Quais são as necessidades específicas do aluno, decorrentes da deficiência? Quais são as barreiras impostas pelo ambiente escolar?
• Que tipo de atendimento educacional e/ou clínico o aluno já recebe e quais são os profissionais envolvidos?
• O que os professores pensam sobre interesses e expectativas do aluno em relação à sua formação escolar?
• Como é esse aluno do ponto de vista social, afetivo, cognitivo, motor, familiar e outros?
• Qual a avaliação que o professor de sala de aula faz sobre o desempenho escolar desse aluno?
• Quais as preocupações apontadas pelo professor de sala de aula e quais os apoios que ele sugere para que o aluno atinja os objetivos educacionais traçados para sua turma?
• Como a comunidade escolar percebe a interação do aluno com seus colegas de turma?
• Quais as expectativas escolares do professor em relação a esse aluno?
• Quais são as principais habilidades e potencialidades do aluno, segundo os professores?
• Qual é o motivo que levou o professor de sala de aula solicitar os serviços do AEE para esse aluno?
• A escola dispõe de recursos de acessibilidade para o aluno, tais como: mobiliário, materiais pedagógicos, informática acessível, outros? Quais os recursos humanos e materiais de que a escola não dispõe e que são necessários para esse aluno?
• Quem avaliou os recursos utilizados por esse aluno? Eles atendem às suas necessidades?
• Como é o envolvimento afetivo, social da turma com o aluno?
• Qual é a opinião da escola (equipe pedagógica, diretor, professores, colegas de turma) sobre seu desenvolvimento escolar?

D) Informações coletadas da/sobre a família:

• Qual é a opinião da família sobre a vida escolar do aluno?
• A família se envolve com a escola? Participa de reuniões, de comemorações entre outras atividades da escola?
• Tem consciência dos direitos de seu filho à educação inclusiva? Exige a garantia de seus direitos?
• A família identifica habilidades, necessidades e dificuldades na vida pessoal e escolar do aluno? Quais?
• Quais as expectativas da família com relação ao desenvolvimento e escolarização de seu filho?


Curso de Formação Continuada de Professores para o AEE
UFC / SEESP / UAB / MEC

ROTEIRO PARA PLANO DE AEE

A. Dados de identificação

Nome do aluno:_____________________________________________
Idade:______ Série:___________Turma:_______Turno:________
Escola:________________________________
Professor do ensino regular:________________________________________
Professor do AEE:________________________________________________

B. Plano de AEE

São as ações desenvolvidas para atender as necessidades do aluno. São específicas do AEE para que o aluno possa ter acesso ao ambiente e a conhecimentos escolares de forma a garantir com autonomia o acesso, a permanência e a participação dele na escola.

1. Objetivos do plano:


2. Organização do atendimento:
• Período de atendimento: de (mês) ... a (mês) ...
• Freqüência (número de vezes por semana para atendimento ao aluno):
• Tempo de atendimento (em horas ou minutos):
• Composição do atendimento: ( ) individual ( ) coletivo
• Outros:


3. Atividades a serem desenvolvidas no atendimento ao aluno
: Consulte o fascículo da disciplina em estudo para selecionar atividades relativas aos objetivos do Plano de AEE.


4. Seleção de materiais a serem produzidos para o aluno.



5. Adequações de materiais:
liste os materiais que necessitem de adequações para atender às necessidades do aluno (exemplo: engrossadores de lápis, papel com pautas espaçadas e outros).


6. Seleção de materiais e equipamentos que necessitam ser adquiridos
: liste os recursos materiais que precisam ser encaminhados para compra e /ou que já existem na sala de recursos multifuncionais.



7. Tipos de parcerias necessárias para aprimoramento do atendimento e da produção de materiais
: terapeuta ocupacional para criar uma tesoura adaptada, costureira para fazer uma calça com enchimento para trabalhar com a criança e outros.



8. Profissionais da escola que receberão orientação do professor de AEE sobre serviços e recursos oferecidos ao aluno:

• Professor de sala de aula
• Professor da Educação Física
• Colegas de turma
• Diretor escolar
• Equipe pedagógica
• Outros. Quais:


C. Avaliação dos resultados:


1. Indicação de formas de registro

O plano deverá ser avaliado durante toda a sua execução.
O registro da avaliação do plano deverá ser feito em um caderno ou ficha de acompanhamento, onde serão descritos pelo professor do AEE o uso do serviço e do recurso em sala de aula, durante o AEE e no ambiente familiar.
No registro, deverão constar as mudanças observadas em relação ao aluno no contexto escolar: o que contribuiu para as mudanças constatadas; repercussões das ações do plano de AEE no desempenho escolar do aluno.


2. Resultados obtidos diante dos objetivos do Plano de AEE.



D. Reestruturação do Plano:


Liste os pontos de reestruturação do Plano de AEE, caso os objetivos do Plano não tenham sido atingidos.
• Pesquisar e implementar outros recursos.
• Estabelecer novas parcerias.
• Outros.

Fonte- Curso de Formação Continuada de Professores para o AEE
UFC / SEESP / UAB / MEC.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Menina Bonita do Laço de Fita

* Trabalhar o titulo da história
quantidade de palavras, quantidade de letras de cada palavra




O coelho fez varias tentativas para conseguir ficar na cor da menina. trabalhando as fichas na ordem dos acontecimentos.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Trabalhando aluno com Deficiência Fisica/Adaptações

Não existe uma forma especial de trabalho com crianças com deficiência Fisica,pois ela não necessita de metodologia diferenciada.O que existe neste processo é a utilização de materiais facilitadores para o registro e construção de palavras.
DICAS
-Utilizar plano inclinado antiderapante,lapis adaptado,pautas ampliadas,textos ampliados.
-Prender as atividades com fita crepe a mesa.
-A atividade deve conter pouca informações na folha.
-Letras e números na fonte arial black tamanho 28ou maior,e quando o trabalho for escrito a mão utilizar caneta hidrografica grossa na cor preta.
-Utilizar colagem para as atividades de representação graficas quando a criança apresentar dificuldade motora.
-Seja escriba de seu aluno,quando este tem oralidade,mas dificuldade na coordenação motora fina.


Alfabeto Movel lembrando sempre das necessidades de adaptação do aluno
.


-Separador de páginas-Colando feltro adesivo entre uma página e outra





-Auxílio para virar a página com velcro-Colar um pequeno velcro em cada pé de página do livro e confeccionar uma luva de dedo, com velcro oposto na ponta. O contato do dedo da luva, com o velcro da folha, facilitará a ação de virar a página.




Material Escolar engrossado com espuma