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sábado, 30 de abril de 2011

Fibrose cística

A fibrose cística (também conhecida como fibrose quística, FC ou mucoviscidose) é uma doença hereditária comum, que afeta todo o organismo, causando deficiências progressivas e, frequentemente, levando à morte prematura. O nome fibrose cística refere-se à característica cicatrizante (fibrose) e à formação de cistos no interior do pâncreas, identificada, pela primeira vez, na década de 1930. A dificuldade para respirar é o sintoma mais sério e resulta das infecções no pulmão crônicas que são tratadas, mas apresentam-se resistentes aos antibióticos e a outras medicações. A grande quantidade de outros sintomas, incluindo sinusite, crescimento inadequado, diarreia e infertilidade[4], são efeitos da FC em outras partes do corpo.
A fibrose cística é causada por uma mutação no gene chamado regulador de condutância transmembranar de fibrose cística (CFTR). Esse gene intervém na produção do suor, dos sucos digestivos e dos mucos. Apesar de a maioria das pessoas não afetadas possuírem duas cópias funcionais do gene, somente uma é necessária para impedir o desenvolvimento da fibrose cística. A doença se desenvolve quando nenhum dos genes atua normalmente. Portanto, a fibrose cística é considerada uma doença autossômica recessiva.
A FC é mais comum entre caucasianos e asquenazes; uma em 25 pessoas descendentes de europeus carrega um gene para fibrose cística. Aproximadamente 30 000 americanos possuem FC, fazendo desta uma das doenças hereditárias mais comuns. Indivíduos com fibrose cística podem ser diagnosticados antes do nascimento através do exame genético ou no princípio da infância pelo teste do suor. Não há cura para a FC e a maioria dos portadores morrem ainda jovens — muitos entre os 20 e 30 anos por insuficiência respiratória. Ultimamente tem-se recorrido ao transplante de pulmão para conter o avanço da doença

Fenilcetonúria

A Fenilcetonúria (PKU - PhenylKetonUria) é uma doença genética caracterizada pelo defeito ou ausência da enzima fenilalanina hidroxilase (PAH)[1].
Esta proteína catalisa o processo de conversão (hidroxilização) da fenilalanina em tirosina. A tirosina está envolvida na síntese da melanina. A ação da enzima é transferir um átomo de oxigênio para o anel aromático da fenilalanina. Posteriormente, um íon de hidrogênio (H+) liga-se ao oxigênio completando a transformação em tirosina.
A doença é autossômica recessiva e afeta aproximadamente um em cada dez mil indivíduos da população caucasiana. As pessoas com PKU possuem uma mutação no gene da PAH que muda a estrutura da enzima. A mutação pode acontecer em qualquer um das milhares de bases de ADN dentro do gene. Mutações diferentes têm efeitos desiguais na enzima. Algumas mutações fazem com que a enzima não mais reconheça a fenilalanina. Outras mutações não impedem, mas lentificam a ação da enzima. Existem também mutações que tornam a enzima instável, com o catabolismo (velocidade de degradação) acelerado. Esta doença pode ser detectada logo após o nascimento através de triagem neonatal (conhecida popularmente por teste do pezinho).
São sintomas da doença não tratada: oligofrenia, atraso do desenvolvimento psicomotor (andar ou falar), convulsões, hiperatividade, tremor e microcefalia. Identificam-se as alterações com cerca de um ano de vida. Praticamente todos os pacientes não tratados apresentam um QI inferior a 50.
O tratamento consiste em uma dieta pobre em fenilalanina (300 a 500 mg/dia em uma criança de 10 anos).A expectativa de vida sem tratamento é baixa, em torno de 30 anos.

Fibrodisplasia ossificante progressiva

A Fibrodisplasia Ossificante Progressiva (conhecido por FOP; termo médico: Fibrodysplasia Ossificans Progressiva) é uma doença genética rara que causa a formação de ossos no interior dos músculos, tendões, ligamentos e outros tecidos conectivos. Pontes de ossos "extra" se desenvolvem através das articulações (juntas do corpo) restringindo progressivamente os movimentos. Na FOP, o corpo não somente produz muitos ossos, mas um todo um esqueleto "extra" é formado, envolvendo o corpo e prendendo a pessoa em uma prisão de ossos. Inicialmente a doença recebeu o nome de Miosite Ossificante Progressiva, ou seja, músculos que progressivamente se transformam em ossos. Entretanto, o processo não "destrói" somente músculos, mas também outros tecidos moles como as articulações e tendões e por isto o seu nome foi mudado para "Fibrodisplasia Ossificante Progressiva

Sintomas

As crianças com FOP desenvolvem inchaços dolorosos pelo corpo, semelhantes a tumores, que podem crescer, mudar de posição e desaparecer, porém estes inchaços costumam deixar no seu lugar um osso e vão progressivamente imobilizando o corpo da criança num “segundo esqueleto”.
O progresso da FOP pode ser espontâneo, ou ser acelerado por traumas (quedas,
cirurgias, biópsias).

Causas

A formação de tecido ósseo no interior de músculos, tendões e ligamentos, causa de forma progressiva, a imobilização do corpo.
É caracterizada por má-formação congênita do hálux (dedo grande dos pés malformados ao nascimento) e pelo desenvolvimento de ossos "extras" em locais anormais. Estes ossos surgem progressivamente e formam “pontes” entre as articulações, tornando os movimentos impossíveis.

Esclerose múltipla

A esclerose múltipla (EM) ou esclerose disseminada é uma doença neurológica crônica, de causa ainda desconhecida, com maior incidência em mulheres e pessoas brancas (pessoas com genótipo caucasiano).
Este tipo de patologia leva a uma destruição das bainhas de mielina que recobrem e isolam as fibras nervosas (estruturas do cérebro pertencentes ao Sistema Nervoso Central ou SNC).
Esta doença causa uma piora do estado geral do paciente: fraqueza muscular, rigidez articular, dores articulares e descoordenação motora. O doente sente dificuldade para realizar vários movimentos com os braços e pernas, perde o equilíbrio quando fica em pé, sente dificuldade para andar, tremores e formigamento em partes do corpo.
Em alguns casos a doença pode provocar insuficiência respiratória, incontinência ou retenção urinária, alterações visuais graves, perda de audição, depressão e impotência sexual.
Nos estágios mais graves da doença, pode ocorrer um comprometimento respiratório. Isto pode acarretar episódios de infecção ou insuficiência respiratória, que devem ser tratados com atenção e rapidez, para minimizar o desconforto do paciente e coibir uma piora do seu estado geral.
Para minimizar os desconfortos respiratórios causados por esta patologia, são utilizados métodos tais como:
• Exercícios para desobstruir os brônquios;
• Exercícios para reexpansão pulmonar;
• Reeducação diafragmática e da musculatura acessória, com uso de incentivadores respiratórios

Esclerose lateral amiotrófica

A esclerose lateral amiotrófica (ELA), também designada por doença de Lou Gehrig[1] e doença de Charcot, é uma doença neurodegenerativa progressiva e fatal, caracterizada pela degeneração dos neurônios motores, as células do sistema nervoso central que controlam os movimentos voluntários dos músculos, e com a sensibilidade preservada.
É a forma mais comum das doenças do neurônio motor e o termo esclerose lateral refere-se ao "endurecimento" do corno lateral da medula espinhal, no qual se localizam fibras nervosas oriundas de neurônios motores superiores, formando o trato cortico-espinhal lateral.
Os músculos necessitam de uma inervação patente para que mantenham sua funcionabilidade e trofismo, assim, com a degeneração progressiva dos neurônios motores (tanto superiores, corticais, quanto inferiores, do tronco cerebral e medula), ocorrerá atrofia por desnervação, observada, na clínica, como perda de massa muscular, com dificuldades progressivas de executar movimentos e perda de força muscular.

Espinha bífida

Espinha bífida (do latim spina bifida (espinha bifurcada) é uma malformação congênita provocada por um fechamento incompleto do tubo neural embrionário. Pode ser de dois tipos:
• Espinha bífida oculta: metades dos arcos vertebrais não se desenvolvem e não se fundem. Na maioria das vezes uma só vértebra é afetada, normalmente L5 ou S1. A maioria das pessoas adultas não sabem que possuem esse defeito, pois pode ser indicada somente por uma pequena depressão na pele ou um acúmulo de pêlos no local.
• Espinha bífida cística: há defeito do fechamento na parte posterior do tubo neural. Pode ser oculto, recoberto por pele normal, ou formar um cisto extracorpóreo, com líquido cefalorraquidiano e meninges em seu interior. É a malformação mais comum, porém na maioria dos casos associada com outros defeitos, como hidrocefalia. Se a malformação contém meninges e líquido cefalorraquidiano chama-se espinha bífida com meningocele. Se contiver medula e/ou raízes de nervos chama-se espinha bífida com meningomielocele. Se a medula permanece aberta chama-se espinha bífida com mielosquise/mielocele.

Distrofia muscular progressiva

A distrofia muscular progressiva é uma doença de caráter hereditário, sendo sua principal característica a degeneração da membrana que envolve a célula muscular, causando sua morte.
Distrofia muscular é o termo amplo usado para designar um grupo de doenças genéticas que afetam os músculos causando fraqueza. Essa fraqueza muscular, dependendo do tipo de distrofia, afeta grupos de músculos diferentes e tem velocidade de degeneração variável.
De uma forma geral a distrofia muscular é considerada rara, sendo a distrofia muscular de Duchenne a forma mais comum dentre elas, afetando cerca de um em cada três mil meninos.
Para um outro tipo de distrofia muscular, a de Becker, cujos sintomas e sinais são semelhantes aos da de Duchenne, mas com início mais tardio e de evolução menos severa, estima-se uma freqüência de um em cada trinta mil meninos.
Inicialmente estudada por Guillaume Duchenne em 1868, quando passa a ser conhecida por Distrofia pseudo-hipertrófica ou distrofia muscular de Duchenne, foi anteriormente pesquisada pelo cirurgião escocês Charles Bell e pelo médico inglês Edward Meryon, época em que eram dados os primeiros passos na direção de compreender as suas causas.
Em 1879, o neurologista inglês William Gowers descreveu, a partir de observações, que meninos portadores de distrofia muscular de Duchenne apresentavam o que se passou a chamar de sinal de Gowers, que são movimentos e apoios particularmente característicos dos portadores da doença ao levantarem-se do chão.
Anteriormente considerada rara, atualmente já são conhecidas mais de trinta tipos diferentes da doença, onde as formas de Duchenne e Becker ocorrem com maior freqüência, seguidas pela distrofia muscular do tipo Cinturas, distrofia miotônica de Steinert, distrofia muscular facio-escápulo-umeral, distrofia muscular congênita e distrofia de Emery-Dreifuss. Grande parte destas distrofias são causadas por deficiências nas proteínas do complexo distrofina-glicoproteínas presente na membrana celular das células musculares.
Em 1987, como resultado do trabalho em conjunto de pesquisadores estadunidenses e canadenses, conseguiu-se isolar o gene das distrofias de Duchenne e de Becker, levando à descoberta de uma proteína chamada distrofina, cuja produção defeituosa gera a doença.

Diagnóstico

De uma forma geral o aparecimento dos primeiros sintomas da distrofia são percebidos pelos próprios pais, o que no caso de Duchenne ou Becker costuma ocorrer na faixa dos três aos cinco anos de idade, mas isso pode variar, como tudo na biologia.
Normalmente nota-se um atraso de desenvolvimento com relação às outras crianças da mesma idade, desequilibram-se e caem com facilidade, tem dificuldades para correr, subir escadas, levantar-se do chão e cansam mais rapidamente. Começam também a caminhar na ponta dos pés, devido ao surgimento de contraturas nos tendões de Aquiles (o que faz com que tenham um gingado incomum ao andar) e para manter seu centro de gravidade, posicionam-se com a barriga para frente e os ombros para trás, provocando uma lordose.
Para concluir-se um diagnóstico são necessários alguns testes específicos. Primeiramente verificam-se os níveis de uma enzima muscular chamada creatina Kinase que tem níveis relativamente baixos no sangue em condições normais, mas aumentam muito sua concentração quando ocorre a degeneração muscular e a enzima invade a corrente sanguínea.
A princípio, alterações nos níveis de creatina kinase não assegurariam um diagnóstico de distrofia muscular, já que outras desordens inflamatórias dos músculos também produzem níveis anormais dessa enzima. Assim, é necessário efetuar-se uma biópsia muscular, onde um pequeno pedaço de músculo é removido cirurgicamente para posterior análise, submetendo-o a diversos testes e procurando distinguir a doença não somente de outras desordens inflamatórias mas classificando-a entre os tipos de distrofias existentes.
Mais recentemente foram desenvolvidos testes de DNA onde o defeito genético é identificado diretamente a partir do DNA extraido de células sanguíneas ou musculares.

ACONDROPLASIA: O TIPO MAIS COMUM DE NANISMO

A acondroplasia, o tipo mais comum de nanismo, pode ou não ser hereditária e ocorre por modificação genética. Qualquer pessoa pode gerar outra com acondroplasia. Suas principais características são: baixa estatura, braços e pernas pequenos desproporcionais ao tamanho da cabeça e comprimento do tronco. Esse encurtamento é principalmente na parte de cima dos braços e nas bcoxas. Um adulto com acondroplasia tem uma curva acentuada na parte final da espinha, que apresenta uma aparência saliente. Suas pernas quase sempre se tornam curvas e a pessoa pode apresentar limitada movimentação dos cotovelos, que não se dobram completamente. As mãos são pequenas e os pés, pequenos e largos. Muitas crianças acondroplásicas podem flexionar a articulação de seus dedos, pulsos, cintura e joelhos a um ângulo extremo devido a ligamentos frouxos de algumas articulações. Esses sinais são normalmente aparentes no nascimento e a acondroplasia pode ser diagnosticada nessa época, na maioria dos casos. Em geral, não há alteração intelectual.

Não parece haver ligação entre a altura dos pais e a altura a que a criança com acondroplasia vai alcançar quando adulta. Há psicólogos, pediatras, endocrinologistas, geneticistas, ortopedistas e neurologistas que podem oferecer apoio. Muitas pesquisas estão sendo feitas sobre a acondroplasia e outros problemas de crescimento.

Agenesia do Corpo Caloso

Aparece em 1 a 3 de 1.000 nascimentos e pode envolver uma agenesia total ou parcial do conjunto de fibras que unem os dois hemisférios cerebrais, chamado Corpo Caloso. As causas da agenesia podem ser muitas, como por exemplo exposição fetal a fatores tóxicos, isquemias, etc. e por isso pode estar associada a outros tipos de lesões.
O déficit mental é variável, dependendo da extensão da agenesia e da associação com outras lesões. Entretanto, o QI pode chegar a ser menor que 40 ou aproximar-se de valores normais no caso das agenesias totais puras. Muitas vezes está associada a Epilepsia, como no caso da Síndrome de Aicardi. Pode estar também associada a erros metabólicos congênitos.
As dificuldades apresentadas por portadores dessa agenesia parecem refletir muito uma competição entre os dois hemisférios, devido à falta de coordenação de suas atividades pela inexistência das fibras que os ligam. Parece, muitas vezes, como se as atividades visuais do hemisfério direito, não se integrassem com as atividades verbais do hemisfério esquerdo.
Pacientes que tiveram o corpo caloso seccionado como medida terapeutica podem recuperar muito da coordenação hemisférica, embora essa recuperação seja muito demorada. Existem relatos mostrando uma melhora do quadro de deficiências dos pacientes agênicos a partir do final da segunda década de vida. Esses dados parecem indicar que as deficiências de coordenação interhemisféricas podem ser minizadas com o tempo.
Tipo I - Agenesia Total: em que o corpo caloso está completamente ausente;
Tipo II - Agenesia Parcial ou hipogenesia: cujo corpo caloso apresenta graus variados de encurtamento;
Tipo III - Hipoplasia: em que o corpo caloso é completamente formado, porém apresenta redução em seu tamanho, podendo ser focal ou difusa, e em geral está associada a importantes alterações do córtex cerebral

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Para Pensar

O que nos pediria um autista?

Ajuda-me a compreender. Organiza meu mundo e ajuda-me a prever o que vai acontecer. Dá-me ordem, estrutura, e não um caos.

Não fiques angustiado comigo, pois isto também me angustia.

Respeita meu ritmo. Se compreenderes minhas necessidades e meu modo especial de ver a realidade, não terás dificuldade de te relacionares comigo. Não te deprimas; o normal é eu progredir e me desenvolver cada vez mais.

Não fales muito, nem depressa demais. Para ti as palavras voam como plumas, não pesam para ti, mas para mim podem ser uma carga muito pesada. Muitas vezes não é esta a melhor maneira de te relacionares comigo.

Como todas as demais crianças, e como os adultos, sinto necessidade de partilhar o prazer e gosto de fazer bem as coisas, embora nem sempre o consiga.

Para mim é difícil compreender o sentido de muitas coisas que me pedem para fazer. Ajuda-me a compreender. Procura pedir-me coisas que tenham sentido completo e decifrável para mim. Não deixes que eu me embruteça e fique inativo.

Não te envolvas demais comigo. Às vezes as pessoas são muito imprevisíveis, barulhentas demais e excessivamente animadoras. Respeita a distância de que preciso, mas sem me deixares sozinho.
Meu desenvolvimento não é irracional embora não seja fácil de entender.

Tem sua própria lógica, e muitas das condutas que chamas de “alteradas” são formas de enfrentar o mundo com minha forma especial de ser e perceber. Faze um esforço para me compreenderes.

Aceita-me como sou. Não condicione a tua aceitação a que eu deixe de ser autista. Sê otimista sem te tornares “romântico”. Minha situação em geral tende a melhorar, embora por enquanto não tenha cura.

Vale a pena viver comigo. Posso te proporcionar tanta satisfação como as demais pessoas. Pode acontecer um momento em tua vida em que eu, “autista” seja a tua maior e melhor companhia.

Angel Riviere Gómez

Problemas de divisão com o jogo "Quem dirá 20?"

Bloco de Conteúdo
Números e operações

Conteúdo
Operações com números naturais

Objetivos
- Formular representações ou regras.
- Elaborar provas para convencer seus pares.
- Dar um novo significado ao resto da divisão.

Flexibilização para deficiência intelectual
Faça adequações quanto aos valores e recursos de apoio para os cálculos. Estimule a colaboração para que colegas contribuam com exemplos de procedimentos.


Conteúdo
- Diferentes abordagens da divisão.

Tempo estimado
Dez aulas.

Anos
4º e 5º

Desenvolvimento
1ª etapa
Apresente o jogo "Quem dirá 20?" explicando suas regras: são dois jogadores, sendo que o primeiro diz 1 ou 2. O segundo acrescenta "1" ou "2" ao valor dito e diz o resultado. Quem disser o número 20 ganha a partida. Jogue duas ou três partidas com os alunos, registrando os valores no quadro. Organize-os em duplas e proponha que joguem anotando os números. Em outra aula, proponha nova partida, e peça que digam as estratégias que usam (anote-as em um cartaz).

Flexibilização para deficiência intelectual
Se necessário, reduza o número do desafio - pode ser, por exemplo, o jogo do "Quem dirá 10?", e ofereça uma lista com as possibilidades de números que podem ser ditos.


2ª etapa
Peça para os alunos disputarem o "Quem dirá 20?" entre duplas e conversarem sobre os números que levam a ganhar o jogo. É comum que, após a segunda ou terceira jogada, eles afirmem que quem diz 17 é o campeão (já que se um fala 17, o adversário diz 18 ou 19 e o outro chega ao 20).


Flexibilização para deficiência intelectual
Se suas hipóteses estiverem distantes das do grupo, faça dupla com ele e elabore perguntas objetivas. Utilize o quadro numérico para apoiar o cálculo.


3ª etapa
Entregue para cada dupla uma folha com quatro estratégias consideradas eficientes pelas crianças (algumas válidas e outras não). A tarefa é testá-las e anotar as que funcionam sempre.

Flexibilização para deficiência intelectual
Encaminhe o jogo para o AEE e sugira que ele avance na numeração. Oriente-o a explorar diferentes estratégias. Fazer várias formas de registro pode ser ainda desafiador, mas garanta que ele se aproprie de uma delas, como se apoiar no quadro numérico.


4ª etapa
Divida a turma em dois grupos e diga que o jogo será disputado entre as equipes. A cada partida devem conversar sobre as estratégias e os números que ajudam a ganhar o jogo.

5ª etapa
Ainda organizados em duas equipes, explique que a atividade será dar dicas sobre como jogar melhor o "Quem dirá 20?". Diga que os alunos preparem uma lista do que será apresentado. Cada equipe dá uma informação e o concorrente concorda (e então os primeiros ganham um ponto) ou discorda (nesse caso, os adversários devem defender sua posição. Se convencerem os demais, ganham dois pontos; se não, são os outros que pontuam). Diga que registrem as dicas no caderno, sendo elas verdadeiras ou não, para serem retomadas adiante. Quem fizer mais pontos em quatro rodadas vence.

6ª etapa
Recolha as folhas com anotações e reproduza algumas dicas no quadro, dividindo-as em duas colunas: "Isso é verdade" e "Isso não é verdade". Os alunos devem dizer se concordam ou não com o lugar em que está anotado cada dado. Proponha a análise dos números que ajudam a ganhar o jogo (2-5-8-11-14-17-20): que regularidade existe? Por quê? O que têm a ver com a regra do jogo? Como se pode escrever uma receita para ganhar sempre? Eles podem usar a estratégia que analisa que, se o vencedor tem de dizer 20 e, antes disso, 17, ele também terá de falar 14, e assim por diante. Eles podem usar a subtração sucessiva ou ainda resolver esses desafios com a divisão por 3. Outra maneira de jogar é com uma operação para encontrar a melhor estratégia: divide-se o valor em que se quer chegar (no caso, 20) pela soma dos números que podem ser utilizados, de acordo com a regra (2 + 1 = 3). O resultado da operação (20 dividido por 3) será 6, e o resto, 2. Para vencer, o participante então deve usar o resto 2 como primeiro número dito para começar o jogo, e manter um intervalo de 3 entre os números que disser. Essa sistematização faz com que os estudantes tenham uma ferramenta mais prática e eficiente para aplicar.

Flexibilização para deficiência intelectual
Promova essa mesma discussão, só que com o número 10, para que o estudante com necessidades educacionais especiais participe mais ativamente
.

Avaliação
Organize os alunos em grupos de quatro. Peça que encontrem os números que facilitam o participante a ganhar o jogo se fosse chegar a 25, 30, 38 e 40. Organize uma última rodada de discussões estabelecendo relações entre a subtração sucessiva e o uso do algoritmo da divisão. Caso considere que já dominam o conteúdo, proponha que joguem com números mais altos e ajustem suas hipóteses. Como exemplo, o jogo pode ser o "Quem dirá 428?", sendo que os números que podem ser utilizados para acréscimo devem ser 9 ou 18.

Flexibilização para deficiência intelectual
Coloque o aluno com deficiência em um grupo menor. Ofereça quadros numéricos para apoio da discussão. Faça uma avaliação individual, correspondente com seus objetivos e intervenções.

Tangram e a geometria de figuras planas

Bloco de Conteúdo
Espaço e forma

Conteúdo
Espaço e forma

Objetivos
- Refletir sobre características geométricas de figuras planas.
- Resolver problemas envolvendo as relações espaciais entre objetos.

Flexibilização para deficiência intelectual
- Reconhecer e respeitar as diferentes opiniões sobre o conteúdo.
- Expor suas ideias e interagir com as hipóteses e conhecimentos do grupo.


Conteúdos
- Reconhecimento de atributos geométricos em figuras planas.
- Localização e posição de figuras.

Tempo estimado
Três aulas.

Ano
1º ao 3º

Material necessário
Tangram completo contendo: duas peças triangulares grandes, duas peças triangulares pequenas, uma fôrma triangular média, uma fôrma quadrada e uma fôrma de paralelogramo da mesma cor.



Desenvolvimento
1ª etapa
Apresente o Tangram e deixe que as crianças explorem as peças livremente, montando as figuras que quiserem.

2ª etapa
Divida a classe em dois grupos (A e B) e explique que eles farão um jogo, utilizando o Tangram, no qual uma equipe será a emissora e a outra, a receptora. Entregue um Tangram completo para cada equipe, coloque as equipes sentadas na mesma posição (e não uma de frente para a outra), com um biombo (ou algum objeto semelhante) para separá-las e impedir que uma veja o que a outra está fazendo. Diga à equipe A que ela deverá construir o que desejar com as peças do Tangram e, quando terminar, sem mover nenhuma peça, deverá ditar para a equipe B o que fez para que os alunos possam construir a mesma figura. Lembre-se de que a quantidade de peças utilizada é uma variável que interfere na complexidade do problema. Se julgar adequado, proponha que as crianças utilizem apenas uma parte delas. Enquanto a equipe A constrói a figura, peça para a equipe B aguardar. Ao final, retire o biombo e peça que as crianças comparem as figuras construídas e vejam como ficaram. Nesse momento, é bem provável que as figuras tenham ficado bem diferentes, considerando que as crianças da equipe A podem não ter conseguido ditar com muita precisão e nem ter atentado para detalhes espaciais importantes, como a posição da figura e sua localização, e nem ter usado o vocabulário geométrico adequado. Proponha uma discussão analisando as duas figuras e questione as crianças sobre o porquê de terem ficado tão diferentes. Pergunte o que a equipe A deveria ter dito para a equipe B conseguir chegar mais perto da construção da figura, e quais informações a equipe A deu para a equipe B que não foram necessárias. Inverta os grupos e realize, novamente, o mesmo jogo. Ao final, discuta com todos e analise o que mudou entre a primeira vez que jogaram e agora.

Flexibilização para deficiência intelectual
É importante que o aluno participe dando contribuições ao grupo. Para que isso ocorra, diga com antecedência o que ele deve ditar, ajudando-o para que se expresse da melhor maneira.


3ª etapa
Divida a classe em grupos de quatro crianças e proponha o mesmo jogo da etapa anterior. A diferença é que nesse momento elas vão se dividir em duplas: uma fará o papel de emissora e a outra, de receptora. Assim que acabarem, proponha uma apreciação coletiva de todas as figuras criadas e discuta o que faltou para as figuras ficarem exatamente iguais. Faça perguntas que instiguem as crianças a pensarem nas propriedades geométricas, bem como nas relações espaciais existentes. Por exemplo: quais informações a dupla emissora não poderia esquecer de dar para que a dupla receptora soubesse exatamente de qual figura se tratava? O que há de semelhante e diferente em cada figura do jogo que poderia servir como pista para a dupla receptora? A dupla receptora poderia colocar qualquer figura, em qualquer posição ou espaço? O que a dupla emissora deveria ter dito sobre a posição de cada peça do Tangram? E sobre a localização? Informe também os nomes das figuras e de suas características, chamando a atenção para as formas, o número de lados das figuras e os vértices. Diga que comparem uma figura com outra e usem a nomenclatura correta de cada uma. Além disso, provoque as crianças a pensarem nas relações espaciais (perto, longe, em cima de, ao lado de...) e em pontos de referência que precisam ser levados em conta durante todo o jogo. Elabore um cartaz com o seguinte título: "O que teremos de levar em conta na próxima vez que jogarmos Tangram?", e coloque esse cartaz na parede da sala como fonte de consulta para as próximas partidas.

Flexibilização para deficiência intelectual
Algumas colocações feitas na primeira socialização podem ser digitadas e coladas em seu caderno. Oriente o aluno a utilizá-las nesta etapa.


Avaliação
Observe a participação de cada criança e os desafios encontrados por ela. Proponha esse jogo novamente e verifique se as crianças fazem uso das informações que constam na lista elaborada coletivamente na 3ª etapa (nessa lista pode haver, por exemplo, a necessidade de oferecer informações bem precisas sobre as figuras, bem como sobre a posição e a localização), do vocabulário geométrico adequado e apoiam-se nas relações espaciais entre os objetos para descrever as figuras que a outra equipe deverá montar.

Contando de 10 em 10

Bloco de Conteúdo
Números e operações

Conteúdo
Sistema de numeração decimal

Objetivos
- Analisar os números quando se soma 10.
- Notar as transformações que se produzem nas notações numéricas ao somar ou subtrair outra quantidades “redondas”.

Conteúdos específicos
- Resolução de problemas que exijam a utilização de escalas ascendentes de 10 em 10;
- Análise e formulação de "regras" sobre o valor posicional.

Ano
1º ao 3º

Tempo estimado
Uma aula

Material necessário
- Cópias dos problemas
- Miniaturas de cédulas de dinheiro

Flexibilização
Para alunos com deficiência auditiva
Antes de propor esta atividade, procure explorar a contagem de 10 em 10 pautada em recursos visuais. No momento da aula, escolha uma dupla para o aluno que tenha conhecimentos próximos. Tenha a preocupação de distribuir cédulas que imitem, de maneira satisfatória, as notas verdadeiras, para facilitar a comunicação e as relações com o dinheiro que o aluno já conhece. Oriente para que esses materiais sejam usados em algumas fases dos problemas – em outros, estimule a comunicação gestual e o registro em papel.


Desenvolvimento das atividades
1ª etapa
Organize a turma em duplas e proponha que todas resolvam o seguinte problema: "Calcule quantos reais cada criança possui e anote ao lado do nome de cada uma".

Vitor - três notas de 10 reais: _________________
Adriele - sete notas de 10 reais: _______________
Gabriele - cinco notas de 10 reais: _____________
Yuri - duas notas de 10 reais: _________________
Leticia - oito notas de 10 reais: ________________
Evely - quatro notas de 10 reais: _______________
Vinicius - seis notas de 10 reais: _______________
Rafael - nove notas de 10 reais: ________________

Em seguida, organize um momento de socialização e trocas das estratégias utilizadas para resolver o problema. É possível saber quanto cada criança tem sem contar de 1 em 1? Como fazer? Para resolver essa situação, as crianças podem se apoiar em um quadro numérico ou na fita métrica.

2ª etapa
Outra possibilidade para analisar essa mesma questão é propor um jogo de dados, estabelecendo que cada ponto do dado vale 10. As crianças, desta vez organizadas em grupos, lançam os dados (cada grupo em sua vez) e anotam a pontuação que obtiveram. Para calcular o total de pontos, os alunos costumam usar diferentes procedimentos. Alguns contam nos dedos ou com tracinhos até 10, depois até 20, e assim por diante. Outros contam de 10 em 10. E há aqueles que dizem o resultado de imediato. Observe as estratégias utilizadas pelos estudantes e, depois de várias rodadas, proponha um momento de discussão para que as crianças reflitam sobre o aspecto multiplicativo da organização do sistema de numeração decimal e relacionem com a interpretação aditiva desse número. "Vocês me disseram que, quando sai 4, anotam 40". Registre no quadro: 4 e 40. E pergunte: "O que tem a ver o 4 e o 40? Por que tem um 4 no 40?".

3ª etapa
Proponha a resolução de mais um problema: "Uma loja de artigos esportivos aumentou em 10 reais todos os preços. Veja a lista dos preços antigos e coloque ao lado os preços novos".

Produto Preço antigo Preço novo
Bola de futebol 62
Chuteira de salão 35
Camisa oficial 84
Meião 15
Óculos de natação 23
Calção de futebol 42
Caneleira 21
Chuteira de campo 73
Bola de basquete 53
Luva de goleiro 27

Quando todos tiverem terminado, proponha que os alunos se reúnam em duplas, comparem as duas colunas (de preços antigos e novos) e analisem como os números se modificaram. Anote as conclusões das crianças em um cartaz e deixe afixado na parede da sala, em local visível, para que todos os estudantes possam consultá-lo quando necessário.

Avaliação
Retome com as crianças as conclusões a que elas chegaram na etapa anterior e proponha outro problema: "Paulo estava lendo um artigo na página 25 do jornal. Quando chegou ao final da página, encontrou uma nota que dizia 'continua na página 35'. Quantas páginas Paulo teve de pular para chegar à continuação? Como você descobriu isso? Quais outros números você poderia colocar no problema sem mudar a quantidade de página que Paulo teve de pular?". A última pergunta distingue esta atividade das anteriores: agora, as crianças precisam produzir pares de números cuja diferença é 10. Organize um portfólio com o registro dos alunos. Analise quais e quantos estudantes contaram de 1 em 1 para resolver o primeiro problema e os quais se apoiam na contagem de 10 em 10 para resolver os problemas seguintes.



Fonte Proposta adaptada do livro Didática da Matemática - Reflexões Psicopedagógicas, organizado por Cecília Parra e Irma Saiz

Somar ou multiplicar?

Bloco de Conteúdo
Matemática

Conteúdo
Operações com Números Naturais

Objetivos
- Introduzir a noção de multiplicação

Conteúdos específicos
- Resolver problemas que envolvam séries proporcionais
- Analisar conjuntamente certos aspectos da resolução


Ano
2º ano

Tempo estimado
1 aula

Material necessário
Pacotes de figurinhas

Flexibilização
Para alunos com deficiência intelectual
Estimule diferentes formas de participação do aluno com deficiência intelectual. Ele pode, por exemplo, apresentar os registros das estratégias elaboradas em conjunto com o seu grupo.


Desenvolvimento das atividades
1ª etapa

Peça que, em duplas, os alunos resolvam o seguinte problema: "José comprou 5 pacotinhos de figurinhas. Cada pacote vem com 4 figurinhas. Quantas figurinhas José comprou?"

2ª etapa

Discuta os diversos aspectos que podem aparecer na resolução do problema, como a soma dos números disponíveis (4 + 5). Nesse caso, compartilhe a estratégia com os estudantes e pergunte se ela é correta. Esperam-se respostas do tipo: "Essa conta não é para esse problema; dá 9 e são 20 figurinhas". Ao invés de dizer que o procedimento da soma está errado, enfatize que a conta está certa (5+4=9), porém ele não é adequado para esse tipo de problema. Peça que as outras estratégias também sejam compartilhadas.

Avaliação
Antes de realizar a atividade, observe quais procedimentos você acha que seus alunos utilizarão? Depois do trabalho, verifique se houve algo no encaminhamento da atividade que chamou sua atenção. Notou avanços nas estratégias usadas pelos alunos a partir das discussões? Em seguida proponha outro problema para que tenham de aplicar seus conhecimentos.



Plano de aula baseado no documento "ORIENTACIONES DIDÁCTICAS PARA LA ENSEÑANZA DE LA MULTIPLICACIÓN EN LOS TRES CICLOS DE LA EGB", Provincia de Buenos Aires, Horacio Itzcovich y Claudia Broitman.

Complete o texto usando números

Bloco de Conteúdo
Números e operações

Conteúdo
Sistema de numeração decimal

Objetivo
- Resolver problemas que envolvam a utilização dos números em diferentes contextos.

Conteúdo
- Relação entre os números usando estimativa em contexto significativo.

Ano
1º ao 3º.

Tempo estimado
Três aulas.

Flexibilização
Para aluno com deficiência intelectual (tem noção de quantidade e faz cálculos)
A atividade envolve habilidades de raciocínio elaboradas. Para o aluno se familiarizar com a consigna previamente, dê tarefas extras para serem realizadas em casa ou junto ao AEE, como frases simples que envolvam o mesmo raciocínio. Por exemplo: "Hoje é segunda-feira e Lucas vai ganhar um presente daqui a _____ dias, na sexta-feira desta semana". Quando fizer a proposta com a turma toda, preocupe-se em dividir o texto e pedir que ele responda trecho a trecho, discutindo sobre as resoluções e dúvidas sempre que for preciso. Saiba que o estudante deve necessitar de mais tempo que os demais para realizar a atividade, e que não há problema se não completar o texto no tempo determinado. Organize a dupla com um colega de nível mais próximo de desenvolvimento, para favorecer mais a atuação e a aprendizagem.


Material necessário
Cópias do seguinte texto:

Na ___ se­ma­na de ­abril, nu­ma ___ fei­ra, cer­ca de ___ pessoas par­ti­ci­pa­ram da reu­nião da As­so­cia­ção de ­Pais e Mes­tres da escola. No en­con­tro, ___ as­sun­tos fo­ram discuti­dos. Os pre­sen­tes co­me­ram ___ sal­ga­di­nhos no to­tal e con­su­mi­ram ___ gar­ra­fas de re­fri­ge­ran­te de ___ li­tros cada. O pon­to prin­ci­pal da reu­nião foi a or­ga­ni­za­ção da Fes­ta Ju­ni­na. Foi de­ci­di­do que o even­to se­ria rea­li­za­do no dia ___ de ju­nho, ou se­ja, cer­ca de ___ ­dias de­pois do iní­cio das au­las e ___ ­dias an­tes do iní­cio das fé­rias de ju­lho. Es­ti­ma-se que ___ pes­soas com­pa­re­cerão à fes­ta, bem ­mais do que os ___ do ano pas­sa­do. Pa­ra ­elas, ha­ve­rá ___ bar­ra­cas de jo­gos e ___ bar­ra­cas de co­mes e be­bes. O pon­to al­to vai ser a qua­dri­lha, com ___ alu­nos par­ti­ci­pan­tes.

Desenvolvimento
1ª etapa
Distribua o texto e peça que os alunos preencham as lacunas em duplas. Diga que o importante não é indicar um número específico, mas saber justificar a opção e a relação entre os valores que serão completados. Ao fim do trabalho, solicite aos estudantes que expliquem suas decisões para toda a turma. Para os que necessitem, forneça uma lista que pode ser usada para consulta, como 150 / 4ª / 30 / 4 / 300 / 41 / 3 / 120 / 5ª / 5 / 25 / 80 / 8 / 7 e 1,5.

Avaliação
Prepare outro texto com base no modelo. Verifique se os alunos colocaram nas lacunas os números de acordo com o contexto pedido.
Tudo sobre Matemática do 1º ao 5º ano

Revisão de textos

Bloco de Conteúdo
Língua Portuguesa

Conteúdo
Pontuação

Objetivos
- Construir um comportamento revisor em relação a seu próprio texto e ao dos outros;
- Perceber que a pontuação é um recurso utilizado pelo autor para orientar o entendimento do leitor;
- Constatar que, na maioria das vezes, há mais de uma possibilidade de pontuação;
- Desenvolver a capacidade de argumentação;
- Desenvolver a atitude de colaboração.

Flexibilização para deficiência intelectual em fase inicial de alfabetização
Reconhecer tipos de pontuação


Anos
3º ao 5º ano.

Tempo estimado
10 aulas

Material necessário
- Lousa e giz (ou papel Kraft e pincel atômico; ou retroprojetor, transparência e caneta hidrográfica)
- Papel e lápis

Desenvolvimento da atividade
1ª etapa
Apresente um texto curto sem nenhuma marcação gráfica (como ponto final, letras maiúsculas e travessão). Piadas são interessantes
desde que os alunos tenham tido contato com esse tipo de texto. Peça aos alunos para que, em trios, marquem as unidades que facilitem a sua leitura com algum sinal. Solicite que reescrevam o texto, utilizando a pontuação que julgarem adequada.

2ª etapa
Socialize as possibilidades apresentadas pelos trios. Discuta essa adequação, o significado e o entendimento dotexto pontuado de diferentes formas. Converse também sobre questões como identificação da pontuação, reconhecimento dos sinais gráficos em exemplo na lousa e valorize a contribuição de todos.

Avaliação
Analise se os alunos utilizam em outros contextos de produção escrita os conhecimentos que construíram a respeito da pontuação.

Flexibilização para deficiência intelectual em fase inicial de alfabetização
Com textos curtos ou frases, verifique a aprendizagem do estudante de acordo com o objetivo estabelecido.

Círculos de leitura

Bloco de Conteúdo
Língua escrita

Conteúdo
Leitura

Introdução
A proposta dos círculos de leitura é criar momentos no cotidiano escolar em que todos param para ler e depois comentam a leitura com os colegas que leram o mesmo livro e posteriormente com toda a sala. Essa proposta, apresentada por Harvey Daniels, um especialista norte-americano em formação de leitores, se estrutura da seguinte forma:

1. Os alunos escolhem o que irão ler.
2. Pequenos grupos temporários são formados de acordo com a escolha do livro que cada aluno fez.
3. Diferentes grupos leem diferentes livros.
4. Os grupos se reúnem de forma regular e pré-planejada para discutir as leituras que estão realizando.
5. As crianças escrevem ou desenham notas para guiar tanto a leitura como a discussão.
6. Os tópicos da discussão são levantados pelos próprios alunos.
7. Os encontros do grupo devem funcionar como reais conversas entre leitores, portanto, apresentação de pontos de vista pessoais, questionamento sobre pontos da história que permitem várias interpretações e digressões são práticas bem vindas.
8. O professor funciona como facilitador, e não como instrutor.
9. A avaliação é feita da observação do professor e da autoavaliação realizada pelos alunos.
10. O prazer de ler e compartilhar impressões sobre livros deve dar o tom dos encontros.
11. Quando a leitura do livro lido pelo grupo acaba, as crianças compartilham com toda a sala os pontos altos dessa leitura e, com isso, novos grupos são formados.

Objetivos
- Ampliar o repertório literário;
- Interagir com o livro de maneira prazerosa, reconhecendo-o como uma fonte de múltiplas informações e entretenimento;
- Compartilhar experiências leitoras;
- Estabelecer relações com outros livros, outras épocas/lugares e autores diferentes.
- Confrontar interpretações e saber articular argumentos que sustentem seu ponto de vista;
- Engajar-se em discussões sobre leituras realizadas, levando em conta o ponto de vista dos colegas e usando as questões trazidas por eles para rever suas próprias ideias e impressões.

Conteúdos
- Valorizar a leitura como uma fonte de prazer e entretenimento.
- Interesse por compartilhar opiniões, ideias e preferências acerca dos livros lidos.
- Desenvolver estratégias de argumentação para defender ideias e pontos de vista sobre os livros lidos.
- Desenvolver procedimentos do leitor, como estabelecer relações entre o livro que se está lendo e outros livros conhecidos ou acontecimentos vividos, selecionar passagens preferidas, pensar em outros desfechos possíveis, levantar hipóteses para explicar a motivação por traz de atos dos personagens etc.

Anos
Do 3º ao 5º ano

Tempo estimado
Cada círculo de leitura leva em torno de um mês para ser realizado, o ideal é que o trabalho se repita algumas vezes para que cada criança tenha a oportunidade de explorar a leitura de alguns títulos no contexto privilegiado que o círculo de leitura proporciona.

Material necessário
Diversos títulos de livros, cada um com vários exemplares, e cartolina.

Flexibilização para deficiente visual
Peça ao AEE que providencie títulos em braile e áudio.


Desenvolvimento

1ª etapa
Apresentação da ideia de trabalhar com círculos de leitura, trazendo crianças ou adultos leitores para dar um depoimento sobre seus livros preferidos.

Flexibilização para deficiente visual
Marque sempre o início dessa atividade com um som (o toque de um sino, por exemplo) para ritualizar e facilitar a antecipação do aluno.


2ª etapa
Providencie uma ampla gama de bons livros e convide as crianças a escolher um livro que desejam ler. Com base nessas escolhas, forme grupos de quatro ou cinco crianças que queiram ler o mesmo título. Isso levará alguns minutos de negociação.

Flexibilização para deficiente visual
O aluno, conforme seu domínio do braile, pode ler apenas o título dos livros em braile e escolher um para ouvir, utilizando fone de ouvido e fazendo parte de um grupo.



3ª etapa
Discuta coletivamente o que as crianças acham que vale a pena anotar , retomando o depoimento do leitor que elas tiveram a oportunidade de ouvir, registrar as ideias das crianças e, se necessário, chamar a atenção para outras possibilidades (sentimentos, relações, palavras sobre as quais se tem dúvida, trechos que se deseja guardar, questionamentos, comentários, relações entre a história e a vida delas; perguntas que vierem à mente; como imaginam determinada cena; técnicas do autor, boas ideias ao longo da escrita; palavras interessantes etc.).

Flexibilização para deficiente visual
Organize o espaço da atividade, peça que um colega o conduza até lá e explique, individualmente, o que será feito nessa atividade.


4ª etapa
Peça que o grupo combine a leitura do trecho inicial (que possa ser lido em 20 ou 30 minutos).

5ª etapa
Quando todos terminarem a leitura e fizerem suas anotações, convide os grupos a conversar sobre o que leram, compartilhando suas anotações (por dez a 15 minutos).

Flexibilização para deficiente visual
Organize um grupo que favoreça sua participação oral. Para que ele perceba qual colega do grupo está falando e tenha sua vez de participar, dê-lhe um objeto que simbolize um microfone, aquele que estiver falando o utiliza e eles vão lhe avisando quem está com o microfone.


6ª etapa
Durante as conversações, visite cada um dos grupos, como um observador. Anote exemplos e comentários para compartilhar na discussão geral.

7ª etapa
Terminado esse momento de troca intergrupos, organize a sala num grupo só e fale sobre os livros. Peça que cada grupo dê um exemplo, conte algo interessante que foi compartilhado durante a conversa após a leitura. Depois reflita com as crianças sobre o processo de conversar a respeito da leitura, listando os procedimentos que ajudaram a discussão. Organize essas informações num cartaz.

Flexibilização para deficiente visual
Peça ao aluno que conte para a classe o enredo ou outras características da história em áudio. Isso pode provocar uma interessante comparação entre um mesmo livro em duas linguagens.


8ª etapa
Peça que os grupos decidam por um novo trecho do grupo para o próximo encontro.

Avaliação
Para avaliar se o trabalho com o projeto está cumprindo seus objetivos de aprendizagem, observe se as crianças:

- Demonstram interesse em participar dos círculos de leitura.
- Compartilham suas anotações sobre o livro que estão lendo, sabendo que é possível falar dos sentimentos que a leitura despertou, das relações que estabeleceram com outros livros e outras situações, perguntar sobre palavras sobre as quais se tem dúvida, mostrar trechos preferidos, levantar questões sobre a história, fazer comentários sobre as ações dos personagens, contar como imaginam determinada cena etc.

Acompanhe os grupos (círculos de leitura), anotando questões para discutir no coletivo a fim de ampliar o rol de procedimentos e relações que as crianças põem em ação durante a leitura.

Leitura de textos jornalísticos

Bloco de Conteúdo
Língua Portuguesa

Conteúdo
Leitura

Objetivos
- Identificar os principais gêneros que aparecem nos jornais: editorial, notícias e reportagens.
- Conhecer a organização de alguns jornais.
- Diferenciar reportagens de outros gêneros encontrados nos jornais.
- Localizar as informações principais numa reportagem.
- Relacionar as imagens e as legendas numa reportagem.
- Destacar as diferentes vozes numa reportagem.

Conteúdos específicos
- Diferentes gêneros presentes no jornal.
- Cadernos dos jornais.
- Características das reportagens quanto a assuntos e linguagem.
- Papel das imagens e das legendas.
- Diferentes opiniões sobre o mesmo assunto.
- Identificação das vozes dentro da reportagem.

Anos
Do 3º ao 5º ano.

Tempo estimado
Sete aulas de 50 minutos.

Material necessário
Diferentes jornais, transparência e retroprojetor (ou computador com datashow), papel pardo e fita crepe.

Flexibilização para deficiência auditiva que faz leitura labial, com compreensão inicial de libras e em processo de alfabetização
Telejornal que tenha a tradução em libras


Desenvolvimento
O jornal é um portador de diferentes gêneros: textos opinativos (editorial, cartas dos leitores, críticas), notícias, reportagens, dicas culturais, classificados etc. distribuídos em diferentes cadernos. Hoje, os alunos têm acesso a essa linguagem por diferentes formas, inclusive por meio dos telejornais. O trabalho com a leitura desses textos tem como objetivo conhecer essas linguagens para ter uma visão mais crítica do mundo.

O texto de reportagem, tema desta sequência, é feito com base em pesquisas, entrevistas, levantamento de dados e citações, entre outros recursos. Apresenta diferentes vozes sobre o mesmo assunto e tem linguagem objetiva, clara e baseada na variedade padrão da língua. Na reportagem, utilizam-se termos que não dão margem a diferentes interpretações. As citações entram entre aspas e as fontes são sempre identificadas. Variados, os assuntos das reportagens são todos aqueles que despertem interesse do leitor.

1ª etapa
O objetivo desta atividade é identificar o conhecimento que os alunos têm sobre a organização dos jornais. Apresente a seguinte situação: Uma pessoa precisa encontrar no jornal uma informação sobre um acidente de carro. Onde deve procurar? Observe as opiniões dos alunos. Traga para sala de aula diferentes jornais e entregue um exemplar para cada grupo. A primeira tarefa é fazer uma lista dos cadernos do jornal recebido. No fim da atividade, chame um estudante de cada equipe para colocar no quadro a lista dos cadernos encontrados e qual o tipo de assunto de que tratam. Peça que registrem as informações numa tabela com as seguintes colunas:

Nome do jornal
Cadernos encontrados
Tipo de assunto

Como lição de casa dê alguns assuntos para que coloquem em que caderno deveria aparecer. Exemplos: eleições para a prefeitura, aumento do dólar, time que venceu o jogo final do campeonato e filmes que estrearam no cinema no fim de semana.

Flexibilização para deficiência auditiva que faz leitura labial, com compreensão inicial de libras e em processo de alfabetização
Agrupe o aluno a uma dupla para fazerem a busca no caderno. Acompanhe a leitura e vá indicando elementos mais representativos de cada caderno (por exemplo, foto do presidente no caderno de política, foto de filme no caderno de cultura).


2ª etapa
Apresente aos alunos três textos: uma notícia, uma carta de leitor e uma reportagem. Peça a leitura de cada um dos textos. Pergunte aos alunos as diferenças que percebem entre eles e quais os objetivos de cada um. Registre essas primeiras conclusões numa folha de papel craft. Chame a atenção para a reportagem. Se os alunos não souberem o nome desse tipo de texto, informe. Como lição da casa peça que tragam textos que julguem ser reportagens.

Flexibilização para deficiência auditiva que faz leitura labial, com compreensão inicial de libras e em processo de alfabetização
Se o estudante ainda não tiver desenvoltura na leitura, proponha essa atividade sobre um gráfico de barras, peça que destaque algumas informações no gráfico e colete outros gráficos. Esse pedido pode ser feito a outros colegas para que haja parcerias de troca.


3ª etapa
Organize a turma em grupos e peça que cada um apresente os textos trazidos. Retome o que foi registrado no papel craft sobre as reportagens. Cada equipe deve avaliar se os textos trazidos pelos colegas são reportagens de acordo com o que foi registrado no cartaz. No fim da atividade, solicite que os estudantes apresentem o que cada grupo discutiu. Amplie a lista de características da reportagem.

Flexibilização para deficiência auditiva que faz leitura labial, com compreensão inicial de libras e em processo de alfabetização
Apresente ao grupo os gráficos que o aluno trouxe: ele é um recurso que também pode constar num jornal.


4ª etapa
Apresente uma reportagem em transparência ou copiada. Pergunte de qual caderno deve ter sido retirada. Você pode utilizar os jornais que circulam em sua cidade. Liste no quadro-negro as hipóteses dos alunos. Localize com eles no cabeçalho o nome do caderno e a data. Em seguida, peça que eles identifiquem os títulos, os subtítulos e as imagens.

Pergunte sobre o que consideram que a matéria tratará. Escreva no quadro-negro. Leia a reportagem junto com os alunos e chame a atenção para as diferentes opiniões que aparecem no texto. Chame a atenção também para o nome da jornalista responsável. Grife as vozes no texto e as informações contidas nele. Terminada a leitura, volte às hipóteses levantadas antes da leitura e veja quais se confirmaram. Discuta o que foi aprendido com a leitura e oriente todos a registrar no caderno. Como lição de casa peça que a turma traga outras reportagens.

Flexibilização para deficiência auditiva que faz leitura labial, com compreensão inicial de libras e em processo de alfabetização
Procure ter uma fala pausada, mantenha-se de frente para o aluno.


5ª etapa
Retome a atividade da aula anterior e organize duplas. Elas devem ler as reportagens trazidas, completando um quadro com as seguintes colunas:

Título
Jornal
Caderno
Assunto abordado

Flexibilização para deficiência auditiva que faz leitura labial, com compreensão inicial de libras e em processo de alfabetização
O aluno deve fazer o mesmo com seus gráficos e junto aos colegas que também presquisaram gráficos.


6ª etapa
Proponha a leitura de outra reportagem. Terminada a tarefa, peça que registrem em outro quadro, com as seguintes colunas:

Título da reportagem
Jornalista
Assunto principal
Quem foi consultado

No fim, faça a verificação coletiva das atividades. Muito mais do que buscar acertos ou erros é importante dar ênfase aos procedimentos utilizados para encontrar as informações solicitadas. Como lição de casa, os estudantes devem fazer o mesmo com outra reportagem. Sugestão: você pode criar um banco com as reportagens trazidas pela garotada. Use uma caixa para arquivá-las.

Avaliação
Avalie o desempenho dos alunos de acordo com os seguintes indicadores:
- Identifica diferentes textos publicados nos jornais.
- Reconhece características estudadas nas reportagens.
- Identifica as ideias centrais nas reportagens lidas.
- Identifica as diferentes vozes nas reportagens.
- Trouxe os materiais solicitados.

FONTE REVISTA NOVA ESCOLA

Mural de indicações literárias

Bloco de Conteúdo
Língua Portuguesa

Conteúdo
Produção de Textos

Objetivos
- Produzir resenhas literárias.
- Saber reconhecer num texto os aspectos discursivos que necessitam de revisão e aprimorar o material.

Conteúdos
- Produção de texto.
- Revisão.

Anos
Do 3º ao 5º ano.

Tempo estimado
Três meses.

Material necessário
Resenhas literárias publicadas na mídia e livros já lidos pela turma.

Flexibilização
Neste projeto, ofereça resenhas escritas à mão, com letras ampliadas ou digitadas em corpo 30 para auxiliar os alunos com baixa visão. Nas produções coletivas, o aluno cego dita suas ideias para os colegas videntes ou para o professor, que servem como escribas. O mesmo vale para a atividade de revisão, em que os textos dos alunos devem ser entregues em Braille ou em letras ampliadas à criança com deficiência visual. Disponha uma máquina Braille para a produção individual do seu aluno cego e conceda mais tempo para que ele realize a atividade no contraturno, já que, talvez, ele ainda não saiba escrever direito. O mural de indicações literárias deve ser todo composto com tipos grandes.


Desenvolvimento
1ª etapa
Apresente as resenhas para os alunos e explique que a função delas é apresentar livros ao público. Reúna-os em trios para que analisem o que os textos têm em comum, como o tema e o número de páginas. Reserve o material para ser usado como referência no futuro.

Flexibilização para deficiência visual (com baixa visão)
Dê ao aluno textos com letras ampliadas para que leia junto ao trio. Caso ele ainda não seja alfabético, peça que um colega do trio leia em voz alta e que ele acompanhe a leitura em sua folha.


2ª etapa
Proponha que as crianças escrevam indicações de títulos que gostem. Diga que os textos serão colocados no mural da escola para serem lidos por outras pessoas. Na primeira vez, a produção será coletiva, e você, o escriba. A revisão deve ocorrer durante a construção do próprio texto, priorizando os aspectos discursivos (repetição de palavras e pontuação, por exemplo).

Flexibilização para deficiência visual (com baixa visão)
Procure sempre ler o que estiver escrevendo na lousa para que o aluno com deficiência visual acompanhe a atividade.


3ª etapa
Em duplas, os estudantes devem escolher outras obras e produzir novas indicações. Ressalte que no início do texto deve haver as marcas desse gênero: o título, o autor, a editora e o nome de cada criança.

Flexibilização para deficiência visual (com baixa visão)
Se ele tiver domínio da escrita em braile, proponha que realize a atividade utilizando a máquina de escrever (o recurso deve ser providenciado pela escola e deve ser mantido na sala de aula). Se ele ainda não for alfabetizado, peça que um colega faça dupla com ele e seja seu escriba.


4ª etapa
Reúna os alunos em duplas para que revisem o texto feito por outra dupla na 3ª etapa. Eles terão de discutir os aspectos já vistos coletivamente para que o material seja mais bem compreendido e sinalizar as sugestões com bilhetes para os autores. Após a revisão, devolva as resenhas a seus autores, que podem ou não acatar o que os colegas sugeriram.

5ª etapa
É hora da produção de mais uma indicação literária, dessa vez, individual, levando em conta as experiências coletiva e em dupla.

Flexibilização para deficiência visual (com baixa visão)
No caso do aluno com deficiência, seja você a dupla dele nessa atividade e atue como escriba, escrevendo exatamente o que ele ditar.


6ª etapa
Eleja um texto individual, avaliado pelo grupo como bom, para ser revisado coletivamente. Transcreva-o no quadro-negro (sem os erros ortográficos para que os alunos não se ocupem com essa correção). Explicite os procedimentos para que todos pensem sobre a adequação das palavras e considerem outras formas de escrever. Questione se a organização do texto respeita o gênero. O autor deve ter a palavra final sobre as mudanças sugeridas.

Flexibilização para deficiência visual (com baixa visão)
Entregue a ele uma folha com o texto escrito em letras ampliadas.


7ª etapa
Cada aluno deve revisar o próprio texto (feito na 5ª etapa), usando como referência os aspectos já destacados em outras etapas, e reescrevê-lo.

Flexibilização para deficiência visual (com baixa visão)
Faça dupla com o aluno ou peça para um colega auxiliá-lo oralmente na revisão.


Produto final
Mural de indicações literárias.

Flexibilização para deficiência visual (com baixa visão)
Coloque no mural textos com letras ampliadas e ilustrações.


Avaliação
Observe as alterações dos textos, o resultado da produção em dupla e os aspectos modificados na produção individual. Nas revisões, os estudantes devem ter usado elementos dos textos de referência para agregar qualidade às novas produções. É essencial que tenham conseguido se colocar no lugar de um leitor e avaliar se comunicaram o que pretendiam. No caso de textos que apresentem muitos problemas, retome a revisão e discuta os aspectos que precisam ser melhorados.

FONTE:REVISTA NOVA ESCOLA

Mural de indicações literárias

Bloco de Conteúdo
Língua Portuguesa

Conteúdo
Produção de Textos

Objetivos
- Produzir resenhas literárias.
- Saber reconhecer num texto os aspectos discursivos que necessitam de revisão e aprimorar o material.

Conteúdos
- Produção de texto.
- Revisão.

Anos
Do 3º ao 5º ano.

Tempo estimado
Três meses.

Material necessário
Resenhas literárias publicadas na mídia e livros já lidos pela turma.

Flexibilização
Neste projeto, ofereça resenhas escritas à mão, com letras ampliadas ou digitadas em corpo 30 para auxiliar os alunos com baixa visão. Nas produções coletivas, o aluno cego dita suas ideias para os colegas videntes ou para o professor, que servem como escribas. O mesmo vale para a atividade de revisão, em que os textos dos alunos devem ser entregues em Braille ou em letras ampliadas à criança com deficiência visual. Disponha uma máquina Braille para a produção individual do seu aluno cego e conceda mais tempo para que ele realize a atividade no contraturno, já que, talvez, ele ainda não saiba escrever direito. O mural de indicações literárias deve ser todo composto com tipos grandes.


Desenvolvimento
1ª etapa
Apresente as resenhas para os alunos e explique que a função delas é apresentar livros ao público. Reúna-os em trios para que analisem o que os textos têm em comum, como o tema e o número de páginas. Reserve o material para ser usado como referência no futuro.

Flexibilização para deficiência visual (com baixa visão)
Dê ao aluno textos com letras ampliadas para que leia junto ao trio. Caso ele ainda não seja alfabético, peça que um colega do trio leia em voz alta e que ele acompanhe a leitura em sua folha.


2ª etapa
Proponha que as crianças escrevam indicações de títulos que gostem. Diga que os textos serão colocados no mural da escola para serem lidos por outras pessoas. Na primeira vez, a produção será coletiva, e você, o escriba. A revisão deve ocorrer durante a construção do próprio texto, priorizando os aspectos discursivos (repetição de palavras e pontuação, por exemplo).

Flexibilização para deficiência visual (com baixa visão)
Procure sempre ler o que estiver escrevendo na lousa para que o aluno com deficiência visual acompanhe a atividade.


3ª etapa
Em duplas, os estudantes devem escolher outras obras e produzir novas indicações. Ressalte que no início do texto deve haver as marcas desse gênero: o título, o autor, a editora e o nome de cada criança.

Flexibilização para deficiência visual (com baixa visão)
Se ele tiver domínio da escrita em braile, proponha que realize a atividade utilizando a máquina de escrever (o recurso deve ser providenciado pela escola e deve ser mantido na sala de aula). Se ele ainda não for alfabetizado, peça que um colega faça dupla com ele e seja seu escriba.


4ª etapa
Reúna os alunos em duplas para que revisem o texto feito por outra dupla na 3ª etapa. Eles terão de discutir os aspectos já vistos coletivamente para que o material seja mais bem compreendido e sinalizar as sugestões com bilhetes para os autores. Após a revisão, devolva as resenhas a seus autores, que podem ou não acatar o que os colegas sugeriram.

5ª etapa
É hora da produção de mais uma indicação literária, dessa vez, individual, levando em conta as experiências coletiva e em dupla.

Flexibilização para deficiência visual (com baixa visão)
No caso do aluno com deficiência, seja você a dupla dele nessa atividade e atue como escriba, escrevendo exatamente o que ele ditar.


6ª etapa
Eleja um texto individual, avaliado pelo grupo como bom, para ser revisado coletivamente. Transcreva-o no quadro-negro (sem os erros ortográficos para que os alunos não se ocupem com essa correção). Explicite os procedimentos para que todos pensem sobre a adequação das palavras e considerem outras formas de escrever. Questione se a organização do texto respeita o gênero. O autor deve ter a palavra final sobre as mudanças sugeridas.

Flexibilização para deficiência visual (com baixa visão)
Entregue a ele uma folha com o texto escrito em letras ampliadas.


7ª etapa
Cada aluno deve revisar o próprio texto (feito na 5ª etapa), usando como referência os aspectos já destacados em outras etapas, e reescrevê-lo.

Flexibilização para deficiência visual (com baixa visão)
Faça dupla com o aluno ou peça para um colega auxiliá-lo oralmente na revisão.


Produto final
Mural de indicações literárias.

Flexibilização para deficiência visual (com baixa visão)
Coloque no mural textos com letras ampliadas e ilustrações.


Avaliação
Observe as alterações dos textos, o resultado da produção em dupla e os aspectos modificados na produção individual. Nas revisões, os estudantes devem ter usado elementos dos textos de referência para agregar qualidade às novas produções. É essencial que tenham conseguido se colocar no lugar de um leitor e avaliar se comunicaram o que pretendiam. No caso de textos que apresentem muitos problemas, retome a revisão e discuta os aspectos que precisam ser melhorados.

FONTE:REVISTA NOVA ESCOLA

Refletindo sobre o uso do AM e ÃO finais

Bloco de Conteúdo
Análise e reflexão sobre a língua e a linguagem

Conteúdo
Ortografia

Objetivos
- Refletir sobre o uso das terminações AM e ÃO em verbos (pretérito imperfeito e futuro do presente), compreendendo os efeitos de sentido decorrentes do uso de uma ou outra forma dentro de determinado contexto.
- Conhecer tempos verbais e praticar sua escrita.

Conteúdos
- Regularidades ortográficas: verbos terminados em AM e ÃO.
- Pretérito imperfeito e futuro do presente.

Anos
Do 3º ao 5º ano.

Tempo estimado
Cinco aulas.

Material necessário
Cópia para todos os alunos dos textos que serão utilizados.

Desenvolvimento
1ª etapa
Apresente aos alunos a proposta de trabalho: pensar sobre quando deve-se usar AM ou ÃO em verbos. Explique a forma como estarão organizados para realizá-la: primeiro todos vão discutir coletivamente e, depois, duplas serão formadas. Selecione um bom texto que favoreça uma situação de leitura e apresente verbos na terceira pessoa do plural do pretérito. Faça uma primeira leitura para a contextualização do texto que será utilizado e compartilhe impressões da turma sobre o gênero, o autor e o conteúdo do texto.

2ª etapa
Proponha uma reflexão coletiva sobre as palavras contidas no texto que indicam a ocorrência de fatos ou situações – que podem corresponder a ações, estados ou fenômenos da natureza –, mas que, conforme o propósito didático da sequência e as características de sua turma, podem focalizar apenas as ações. Discuta se é possível saber se tais ações já aconteceram ou acontecerão. Peça que justifiquem as respostas e intervenha caso a discussão se torne confusa ou fora de foco. Encaminhe a conversa.

Flexibilização para deficiência intelectual em processo de alfabetização
Fixe essa atividade entre as atividades do dia no painel de rotina da sala, leve o aluno até ele, informe as etapas do trabalho e peça sua contribuição (a ajuda pode ser em termos de comportamento e também de material ou lição que pode ter sido feita anteriormente). Antecipe a leitura bem explorada do texto que pode ser feita junto ao AEE ou como lição de casa. Explique para quem ajudará o aluno quais os objetivos da atividade.


3ª etapa
Forme duplas, de acordo com as possibilidades de colaboração entre os alunos. Distribua uma versão do texto adaptada no futuro do presente com os verbos destacados. Oriente os grupos a lerem o texto, com atenção, e descobrirem o que há de diferente. Pergunte: que efeito a mudança na terminação das palavras destacadas causou? O som é parecido? E o sentido?

4ª etapa
Após a conversa sobre as mudanças no texto, espera-se que os alunos identifiquem as regularidades ortográficas morfológicas estudadas: tempo futuro marcado pela terminação dos verbos em ÃO e tempo passado marcado pela terminação dos verbos em AM. Sistematize as aprendizagens com a construção de uma explicação (regra) para o efeito provocado pelo uso do AM ou ÃO nessas palavras. Solicite que elaborem em duplas essa explicação. Peça então que todos socializem o que pensaram. Dessa forma, será possível verificar se todos compreenderam o conteúdo, sabendo se devem utilizar AM ou ÃO no final de uma palavra, quando ela for um verbo. Escreva no quadro todas as explicações (certamente, muitas se repetirão, aproveite para marcar quantas vezes acontece e use como votação para escolher a descrição mais precisa). Aproveite para diferenciar outras palavras (substantivos e advérbios) com essas terminações e ressalte que sua grafia não segue a mesma regra.

Flexibilização para deficiência intelectual em processo de alfabetização
Proponha a discussão com todos os alunos, mas o registro das hipóteses pode ser feito em duplas. Peça ao grupo que produza uma tabela com todos os verbos levantados na discussão nas duas terminações. Isso pode ser importante para ajudá-lo a memorizar esses verbos. Leve a tabela e os registros de hipóteses para o mural, fazendo com que ele contribua com as aprendizagens dos colegas.


5ª etapa
A regularidade dessa escrita deve ficar disponível na classe, afixada, por exemplo, em um mural de registro de conhecimentos ortográficos, para ser consultada sempre que necessário. Dê destaque a esse quadro. É importante também que façam esse registro nos seus cadernos. Sempre que apresentarem dúvidas ou quando escreverem da forma errada, sugira que vejam no quadro se está correto e se o sentido da palavra é o que queriam dar.

Flexibilização para deficiência intelectual em processo de alfabetização
Se for um registro extenso, dê a ele uma folha com todas as palavras e com a explicação da regra já digitado para colar no caderno.


Avaliação
É hora de aplicar o que foi discutido e aprendido no estudo dessa sequência. Apresente aos alunos um texto no qual os verbos apareçam escritos de forma equivocada e peça que façam uma revisão dessas palavras. Ressalte que eles devem ficar atentos ao contexto e ao sentido da oração para não mudar o que o texto queria dizer. Oriente que justifiquem a escolha das terminações baseados no sentido dado.

Flexibilização para deficiência intelectual em processo de alfabetização
Assinale no texto algumas linhas em que ele deverá fazer alteração dos verbos. Respeite o tempo dele. Corrija-as e vá dando outras gradativamente. Acompanhe de perto e o ajude caso tenha dúvidas.


Fonte Adaptação do Guia de Planejamento e Orientações Didáticas para o Professor do 3º Ano – Ciclo I e Guia de Planejamento e Orientações Didáticas do PIC – Projeto Intensivo do Ciclo I – 4º ano – LER E ESCREVER-SME – São Paulo – 2008.

Diagnóstico do domínio da linguagem escrita

Bloco de Conteúdo
Língua Portuguesa

Conteúdo
Produção de Textos

Objetivos
Identificar o domínio de cada aluno em relação aos padrões da linguagem escrita.

Conteúdos específicos
- Produção de texto.
- Fábulas.

Anos
Do 3º ao 5º ano

Material necessário
Folhas para escrever, lápis e borracha. No caso de alunos com deficiência física providencie, também, uma prancha de comunicação.

Flexibilização
Para alunos com paralisia cerebral, mas com um nível razoável de compreensão, ofereça uma explicação individual a respeito da atividade que será realizada e marque no quadro todas as etapas da aula. A repetição é fundamental para o acompanhamento.
Ao invés de realizar o trabalho de reprodução da fábula individualmente, divida a turma em duplas, para que o aluno seja apoiado por um colega. Ambos devem discutir o enredo da fábula, mas o aluno sem deficiência servirá como escriba. Caso o aluno seja incapaz de falar com clareza, uma alternativa é utilizar uma prancha de comunicação - um cartaz com imagens e trechos da fábula para que o aluno com deficiência possa apontar (com as mãos ou pés) os elementos sobre os quais deseja contar algo.
Se necessário, estenda o tempo da atividade e oriente os familiares do aluno com deficiência para que releiam a história com ele em casa, antes da produção textual.


Desenvolvimento
1ª etapa
Converse com a turma sobre a atividade que você vai propor, explicando que ela será importante para o planejamento das próximas aulas e vai ajudar todos a escrever com mais segurança. A tarefa é reproduzir por escrito uma fábula (de conhecimento da turma) que será lida por você em sala.

2ª etapa
Depois da leitura, converse sobre o enredo para que as crianças se familiarizem ao máximo com a história. Você pode solicitar que contem a fábula oralmente para ter a certeza de que
todos têm condições de reproduzi-la por escrito. Por fim, peça que os alunos a escrevam por conta própria.

Flexibilização para deficiência intelectual
Peça à família ou ao AEE que leiam mais vezes a fábula escolhida e que o aluno a reconte. Em classe, tenha uma conversa antecipada com ele para que possa perceber melhor o comportamento esperado. Proponha ao grupo um reconto oral em que cada um conte parte da fábula. Combine antes qual será lida por ele. A escrita da fábula pode ser feita em dupla, se ele não for alfabético. Nesse caso, o colega será o escriba.


Avaliação
O diagnóstico é feito ao analisar os textos de acordo com uma lista de problemas e dificuldades previamente estabelecida, que considere tanto padrões de escrita como características do gênero escolhido. No caso das fábulas, uma sugestão possível é a seguinte:

Padrões de escrita
- Apresenta muitas dificuldades para representar sílabas cuja estrutura seja diferente de consoante-vogal.
- Apresenta erros por interferência da fala na escrita em fim de palavras.
- Apresenta erros por interferência da fala na escrita no radical.
- Troca letras ("c"/"ç", "c"/"qu", "r"/ "rr", "s"/"ss", "g"/"gu", "m"/"n") por desconhecer as regularidades contextuais do sistema ortográfico.
- Troca letras ("c"/"ç"/"s"/"ss"/"x", "s"/"z", "x"/"ch", "g"/"j") por desconhecer as múltiplas representações do mesmo som.
- Realiza trocas de consoantes surdas (produzidas sem vibração das cordas vocais, como "p" e "t") e sonoras (com vibração das cordas, como "b" e "d").
- Revela problemas na representação da nasalização ("ã"/"an").
- Não domina as regras básicas de concordância nominal e verbal da língua.
- Não segmenta o texto em frases usando letras maiúsculas e ponto (final, interrogação, exclamação).
- Não emprega a vírgula em frases.
- Não segmenta o texto em parágrafos.
- Não dispõe o texto (margens, parágrafos, títulos, cabeçalhos) de acordo com as convenções.

Flexibilização para deficiência intelectual
Se o aluno ainda não dominar a escrita, explore bastante o reconto oral e a leitura das ilustrações. O reconto pode ser gravado em áudio e explorado junto com todo o grupo.


Características do gênero
- Modifica o conflito principal da história.
- Não evidencia a relação entre os personagens.
- Não constrói o clímax.
- Transforma o desfecho da história.
- Não constrói o texto de modo a retomar ideias anteriores para dar unidade de sentido (coesão referencial).
- Não usa marcadores temporais.
Depois de verificar quantas vezes os problemas listados aparecem no texto de cada criança, registre o total de vezes que esse problema aparece na classe. Com base nesse diagnóstico, liste os problemas principais que precisam ser trabalhados com a classe toda, tratando-os como conteúdos prioritários para o semestre. Para enfrentar as dificuldades individuais, uma opção é trabalhar com agrupamentos que reúnam alunos com diferentes níveis de conhecimento para que eles possam interagir e avançar juntos.

Flexibilização para deficiência intelectual
Assim que preencher a análise de todos os alunos, faça a tabulação dos dados. Se você tiver acesso a um computador e um software do tipo Excell, esse trabalho poderá ser feito com mais rapidez. Consolide os dados e verifique quantas vezes os problemas listados aparecem no texto de cada criança. Em seguida, registre o total de vezes que esse problema aparece em todo o grupo. Com base nesse diagnóstico, liste os problemas principais que precisam ser trabalhados com toda a turma, tratando-os como conteúdos prioritários para o semestre. Essa análise também vai permitir que você identifique dificuldades individuais dos alunos. Uma opção para tratá-las é planejar atividades em grupos, desde que eles reúnam alunos com diferentes níveis de conhecimento. Dessa forma, os estudantes mais avançados poderão interagir com aqueles que têm dificuldades para que possam se desenvolver juntos. Tenha cuidado ao formar esses grupos. O nível de conhecimento dos alunos deve ser variado, porém, não muito. Caso contrário, corre-se o risco de o aluno com dificuldade não conseguir acompanhar o colega mais avançado.

Reescrevendo histórias

Bloco de Conteúdo
Língua Portuguesa

Conteúdo
Produção de Textos

Objetivos
- Demonstrar conhecimento de diferentes contos de fadas.
- Produzir e revisar textos.
- Refletir sobre o uso das convenções que normatizam os usos da Língua Portuguesa com relação à ortografia.
- Comunicar-se e expressar-se em de situações de intercâmbio social, elaborando e respondendo perguntas..

Conteúdos
- Produção de texto.
- Revisão.
Anos
Do 3º ao 5º ano

Tempo necessário
Dez aulas

Material necessário
Giz, lousa, papel sulfite, canetas coloridas, lápis de cor, livros de contos de fadas.

Flexibilização para deficiência intelectual
Acrescente canções, filmes e animações de contos de fadas que facilitem a compreensão da história.


Desenvolvimento
1ª etapa
Faça na lousa ou em um cartaz uma lista, em ordem alfabética, dos contos tradicionais mais conhecidos pela turma. Diariamente, reserve um tempo para ler com a classe as histórias escolhidas.

Flexibilização para deficiência intelectual
Antecipe essa atividade pedindo ao aluno, como lição de casa, que traga uma lista de títulos de contos tradicionais.


2ª etapa
Escolha com o grupo uma das histórias e leve para a classe várias versões dela para ler com as crianças, destacando semelhanças e diferenças com relação ao tipo e à organização do texto, aos personagens que compõem a história, à sequência em que se desenrola a trama, ao tempo em que as histórias se desenvolvem, aos cenários descritos ou representados nas ilustrações. Lembre-se de fazer uma seleção prévia, evitando livros de baixa qualidade (por exemplo,adaptações com cortes demasiados na história).

Flexibilização para deficiência intelectual
Combine com o aluno, antecipadamente, o que será perguntado a ele após a leitura, isso irá nortear sua concentração.


3ª etapa
Discuta com o grupo algumas características e formas de organização dos contos.

Flexibilização para deficiência intelectual
Se ele ainda não faz esse tipo de generalização, peça que mencione características de apenas um dos contos.


4ª etapa
Faça um planejamento da escrita. Assegure-se de que o tipo de texto que será produzido foi trabalhado em sala por meio da discussão sobre a estrutura dos diálogos e da observação de todos os aspectos textuais. Proponha então a produção de novas versões para o conto. Em primeiro lugar, essa produção deverá ser coletiva, com a turma organizada em grupos de no máximo quatro alunos. Para apresentar a atividade, siga um exemplo como este: “Agora, que vocês já ouviram diversas versões sobre a história Os Três Porquinhos, gostaria que vocês escrevessem a própria história, porém mantendo os principais elementos dos textos lidos: os personagens, a sequência da história, os tempos e os cenários”.

5ª etapa
Em roda, faça a revisão dos textos coletivos, destacando os elementos que exigem maior atenção. Nesse momento, estimule a participação dos alunos e fique atento aos questionamentos que surgirem.

6ª etapa
Faça cruzadinhas, jogos de forca ou stop utilizando variações que sistematizem as dificuldades ortográficas encontradas no processo de revisão, como o uso de “x”, “ch”, “ç”, “ss” e “s”. Como opção, faça um bingo de palavras envolvendo as que apresentaram mais erros.

7ª etapa
Crie com a classe uma legenda para a correção dos textos. Abaixo, uma sugestão:
______ : erro de ortografia
( ): erro de vocabulário
+ : erro de pontuação
* : letra maiúscula
** : erro de acentuação
8ª etapa
Escolha outro conto (sempre em conjunto com a turma) e peça que os alunos produzam uma nova versão, dessa vez individualmente. Em seguida, peça que façam a revisão e a correção para
que os textos fiquem prontos para serem publicados no livro da classe.

Flexibilização para deficiência intelectual
Proponha que ele crie um trecho da história – pode ser o início ou o que ele considerar mais marcante na trama.


Produto final
O desfecho da atividade será a produção do livro com as novas versões do conto. Cuide para que o livro seja devidamente identificado com título, relação de autores e uma apresentação, que deixe claro aos leitores que a obra em questão é resultado de um trabalho de produção e revisão de texto, criado sobre uma história já conhecida. Depois de pronto, peça que os alunos divulguem o livro na escola e mantenha sempre uma cópia à disposição para que as outras turmas possam consultá-lo.
Avaliação
Observe se os alunos passam a utilizar em outros contextos de produção escrita os conhecimentos construídos a respeito da ortografia. Observe se argumentam para defender pontos de vista e se colaboram com o grupo.

Fonte:Revista nova escola..